Em reunião nesta quinta-feira (3) com coordenadores da campanha de Pablo Marçal à Presidência da República, a direção histórica do partido decidiu e declarou apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT), líder em todas as pesquisas eleitorais.
Ainda que Marçal tenha registrado somente cerca de 1% das intenções de voto nas pesquisas eleitorais ao longo dos últimos meses, o apoio de seu partido ao petista pode ser decisivo para que Lula vença o pleito já no primeiro turno.
A candidatura de André Janones (Avante) também pode ser retirada e ajudaria o ex-presidente no mesmo sentido.
Segundo Guilherme Amado, do Metrópoles, "participaram da conversa Eurípedes Junior, presidente da sigla, Felipe Espírito Santo, presidente da Fundação da Ordem Social, e Bruno Pena, advogado do Pros".
Os presentes estiveram na terça-feira (3) com o ex-ministro Aloizio Mercadante, coordenador do programa de governo da chapa Lula-Alckmin. O candidato a vice-presidente da chapa de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), também participou do encontro.
Os representantes do Pros apresentaram como proposta para o programa de governo de Lula a necessidade de auxiliar os brasileiros endividados. São cerca de 66 milhões de pessoas. O tema, que já consta nas diretrizes do programa, será discutido com mais profundidade em parceria com a Fundação da Ordem Social, que também está debruçada sobre a pauta. A Fundação integra o Observatório da Democracia, desde o seu início, juntamente com a Fundação Perseu Abramo.
O apoio do Pros a Lula está sendo alinhado na maioria dos estados da federação. A formalização do apoio vai ocorrer na convenção do partido, nesta sexta-feira (5)
O Pros apoiou a candidatura de Dilma Rousseff (PT) em 2014 e a de Fernando Haddad (PT) em 2018.