10/08/2022 às 13h30min - Atualizada em 10/08/2022 às 13h30min

Viaduto da T-63 passa por recomposição de dois pilares, informa Prefeitura de Goiânia

Técnicos retiram camada de recobrimento, e fazem recomposição com argamassa de alta resistência, cuja espessura varia entre 2 cm e 3 cm. Elevado só será liberado após verificação da plena segurança.

Prazo previsto pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) é de 12 dias, a partir desta quarta-feira (10/08)

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), continua com trabalho diário no Viaduto João Alves de Queiroz. O elevado da Avenida T-63 só será liberado após a conclusão dos serviços e verificação da plena segurança. O prazo previsto é de 12 dias, a partir desta quarta-feira (10/08).

Até o momento, verifica-se, pelos dados obtidos, que não houve problema estrutural. Somente nos dois pilares apontados será preciso retirar a camada de recobrimento e recompor com argamassa de alta resistência, cuja espessura varia entre 2 cm e 3 cm. 

Essa argamassa de alta resistência precisa ser inserida em pequenas camadas, em função de sua fluidez. É necessário aguardar um tempo de cura de cada etapa de até dois dias para movimentar a forma para a etapa seguinte. 

Esse trabalho é feito em cada pilar, que tem cerca de 11 metros quadrados de forma. É uma ação que demanda mais tempo.

Ao ser finalizado todo esse processo de retirada de placas e aplicação da argamassa, será emitido o laudo de segurança técnica, para que o tráfego da parte superior do viaduto possa ser liberado com absoluta segurança. 

Trata-se de um trabalho muito técnico, delicado e que envolve tempo. A Seinfra pede um pouco mais de paciência para a população. O cuidadoso procedimento é para garantir a plena segurança de todos os que utilizam o complexo.

Histórico
Desde que o complexo do Viaduto João Alves de Queiroz, no cruzamento das avenidas T-63 e 85, sofreu um incêndio nas placas de revestimento arquitetônico, em 15 de julho, a Prefeitura de Goiânia iniciou, imediatamente, uma série de ações para sua manutenção e conservação. A meta é a liberação da estrutura o mais breve possível, de acordo com as normas de segurança e protocolos de engenharia a serem obrigatoriamente seguidos. 

Inicialmente cumpridas as ações de extermínio do fogo, as equipes da Defesa Civil, apoiadas pela Guarda Civil Metropolitana, se deslocaram ao local, sendo seguidas pela Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), para interrupção e controle do tráfego, bem como por técnicos e operacionais da Seinfra.

Os técnicos da Seinfra identificaram os dados principais e apontaram as questões relativas às estruturas e eventuais danos, o que permitiu traçar os objetivos para as ações a serem tomadas. 

Com a visita ao local do prefeito Rogério Cruz, veio a determinação para que fosse procedida a retirada das 600 placas de todo o complexo, atendendo-se, inclusive, a uma sugestão do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-Go) sobre o assunto, em 2019.   O trabalho é feito diariamente, considerando-se os melhores horários do dia para não interferir substancialmente no trânsito. 

É um trabalho manual, realizado por técnicos/operacionais da Seinfra. O objetivo do prefeito Rogério Cruz é utilizar o espaço dessas placas para obras de arte urbana, como já acontece no Complexo Viário Luiz José Costa e no Viaduto Iris Rezende Machado, entregues pela gestão nos meses de maio e junho.

Após a primeira avaliação feita por engenheiros técnicos em projetos de infraestrutura da Seinfra, foi liberado para o tráfego de veículos a trincheira da Avenida 85 e a rotatória no nível da Avenida T-63. Como houve pequenas e superficiais avarias em duas unidades de pilares, e conforme o relatório da Seinfra, houve a necessidade de um suporte técnico mais especializado no que se refere a essa unidade de tráfego do viaduto. 

Por este motivo, foram contratados dois especialistas, um na área de materiais e segurança estrutural para indicar soluções específicas, verificações técnicas, e um perito para análise e emissão de um laudo final em que demonstre a segurança da estrutura, bem como eventuais ações complementares que devam ser tomadas.
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