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23/09/2022 às 16h06min - Atualizada em 23/09/2022 às 16h06min

Feira de ciências traz experimentos de alunos e atrações como o quarto invertido, neste sábado

Além de divertido, experimento do quarto invertido permite o estudo da física aplicada. Feira de ciências acontece das 8h às 12h30 nas unidades Marista e Plateau D'or da Escola Canadense Maple Bear

Você já viu um quarto invertido? Você vê a cama no teto e o lustre no chão… É aquela situação que causa na gente uma chacoalhada na cabeça para ver se realmente temos certeza do que vemos. Mas, na verdade, essa é uma experiência de ilusão de ótica, que mostra como o cérebro pode ser enganado pelos próprios olhos. 

A experiência encantou o mestre em física e professor da Escola Canadense de Goiânia - Maple Bear, César Augusto Paiva. Depois de conhecê-la no Museu das Ilusões, em São Paulo, ele sugeriu replicar a experiência com seus alunos em Goiânia, ideia que foi acolhida com entusiasmo pelos estudantes do Year 9 (9º ano), turma que apresentará os conceitos físicos relacionados à experiência.

“É um experimento muito legal, porque além de ser divertido, permite que os alunos e visitantes estudem a física aplicada. Vamos abordar essa perspectiva da ótica geométrica a partir da ilusão, espelhamento, reflexão e inversão, além de despertar o interesse das pessoas em tirar fotos no local e interagirem no espaço”, afirma.  

Essa será uma das principais atrações da Feira de Ciências da Escola Canadense Maple Bear, que acontece na manhã de sábado, 24 de setembro, de forma simultânea, nas unidades da instituição de ensino no Setor Marista e no Hub Plateau. 

Durante toda a manhã, das 8h às 12h30, serão apresentados trabalhos dos alunos de todas as séries, desde as classes iniciais, com alunos de 1 ano e 6 meses, até os anos finais do Ensino Fundamental, com alunos de 14 e 15 anos. O evento é aberto à comunidade escolar.

Feira de Ciências  

Além do quarto invertido, diversas apresentações dos alunos proporcionarão experiências inovadoras aos visitantes. Alunos do Year 5 (5º  ano), por exemplo, desenvolveram um projeto de cidade em maquete, no qual carros se movem a partir de conceitos de magnetismo, sem nenhuma intervenção física. Além disso, há também programações que associam conteúdos a games interativos, como uma atividade criada por estudantes do 3º ano, que propõe ao jogador ligar cada patrimônio histórico à sua localização geográfica.

De acordo com a coordenadora da Educação Infantil da Maple Bear Unidade Marista 1, Mayra Maia Geannine, o momento é uma ótima oportunidade para reforçar as habilidades trabalhadas diariamente na escola.  

“Com as crianças menores, a partir de 1 ano e meio, é uma ocasião em que potencializamos o trabalho feito em sala de aula como, por exemplo, as habilidades cognitivas, foco atencional, aquisição de vocabulário, motricidade, criatividade, inovação, pensamento crítico e resolução de problemas”, afirma ela. 

“É um momento em que as crianças têm a oportunidade de expandir seu repertório de conhecimento e produzir conceitos significativos para o seu desenvolvimento, em um ambiente seguro, estimulador e  imerso no segundo código linguístico, que é a Língua Inglesa”, completa.  

A diretora do Ensino Fundamental II, Sabrina Oliveira, ressalta que todo o processo que envolve a feira de ciências é um aprendizado para os estudantes. “A escolha dos temas é resultado da interação dos alunos, intermediada pelos professores. São assuntos levados para a sala de aula e trabalhados com base no interesse da turma, estimulando sempre a autonomia dos próprios alunos, sem qualquer tipo de imposição”, afirma ela.  

“Com a Feira de Ciência, os alunos vivenciam com protagonismo a totalidade de um projeto de trabalho. A feira permite, além da seleção do tema, o planejamento, a organização do trabalho, sua própria execução e a materialização de todas as ideias. Os estudantes estudam, preparam suas apresentações e definem, inclusive, como as ideias serão passadas ao público. Cada uma das etapas do projeto é muito importante!”, destaca Sabrina.  

Ainda de acordo com a diretora, as atividades propostas em situações como essa colaboram para o desenvolvimento de habilidades e competências relacionadas ao comportamento humano. “O trabalho de soft skills se dá por meio das atitudes e de um olhar para muito além do conteúdo”. 

Sabrina Oliveira destaca habilidades de comunicação, relacionamento, trabalho em equipe e flexibilidade como pontos determinantes: “É uma experiência que instiga o melhor nos alunos. São atividades que reforçam a liderança, os momentos de troca e construção- já que nem sempre as ideias vão ser atendidas como eles esperam- além da resiliência, comunicação ativa e clara, incluindo a compreensão de cada um no seu papel e, é claro, da habilidade ética no trabalho”, finaliza.

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