Pode até achar uma bosta esse post, mas é muito sério, muitos vão dizer que não há nenhuma comprovação, digamos, "científica" disso. Porém como você pode conferir nos dados abaixo, os mais "avançados" testes de latrinas e mictórios indicam que, sim, esse é o método mais correto. Por exemplo, nos banheiros de hotéis que estão entre os locais que recebem o maior número de pessoas diferentes, o rolo fica disposto para que o papel seja desenrolado por cima. Um dos grandes fabricantes de papel higiênico do país, a empresa Santher, também afirma que essa é a melhor posição. Mas, claro, uma coisa tão íntima e pessoal não estaria imune a controvérsias. Basta você fazer uma pesquisa rápida entre amigos e familiares para checar: enquanto a maioria dos homens prefere desenrolar por cima, as mulheres optam pela posição inversa.
Para ter uma idéia do nível de paixões que a questão pode despertar, em sua obra Minhas Mulheres e Meus Homens, o escritor Mário Prata narra o caso - hilário e real - de um casal que, após mais de 20 anos de matrimônio, se separou justamente por uma incompatibilidade de jeitos do papel.
Se você tem gato em casa, aconselho colocar por baixo, se não vai ver todo o rolo desenrolado, e o gato com cara de anjo.
AS VANTAGENS DE FICAR POR CIMA POR CIMAA ponta livre do papel é facilmente identificável, estando geralmente em repouso sobre o rolo. Mesmo se você tentar deixá-la fora do campo de visão, virada para a parede, o papel vai acabar rolando e ela ficará suspensa, mas pela frente e - ufa! - bem visível!
Mesmo com apenas uma mão livre para fazer o que tem que fazer, a disposição por cima leva vantagem. Após o puxão, o rolo pára quase imediatamente, deixando a ponta livre disponível para o próximo momento de aperto.
POR BAIXOO papel já precisa estar bem desenrolado para que a ponta apareça por trás do rolo e entre no campo de visão - caso a pessoa se limpe de pé, ele deve estar mais solto ainda. E, se o rolo não estiver desenroscado o suficiente, pior: você terá que apelar para o tato para encontrar a ponta...
Muitas vezes, é preciso rasgar o papel com uma só mão, pois a outra está ocupada segurando uma camisa comprida ou um vestido. Ao dar o puxão para o lado, o rolo tende a continuar girando. Resultado: um bolo de papel desenrolado no chão.
Ironicamente esse foi o tema do último texto de João Ubaldo Ribeiro para um jornal. http://atarde.uol.com.br/