25/12/2022 às 23h27min - Atualizada em 26/12/2022 às 00h00min

Tatuadas, três mulheres comemoram desaparecimento de cicatrizes do passado

Encarar o espelho depois de um acidente que deixa cicatrizes é complicado, e costuma ser especialmente duro para as mulheres, mais cobradas pela aparência. Agora, elas recuperaram a autoestima.

G1 Brasil
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Encarar o espelho depois de um acidente que deixa cicatrizes é complicado, e costuma ser especialmente duro para as mulheres, mais cobradas pela aparência. Agora, elas recuperaram a autoestima. Tatuadas, três mulheres comemoram desaparecimento de cicatrizes do passado
Tatuadas, três mulheres comemoram o desaparecimento de cicatrizes do passado e transbordam autoestima.
“Todo o domingo, a gente ia para feira para venda de pastéis. Eu tinha 17 anos. Era nove de janeiro de 2005 e um caminhão estava passando. Ele meio que enganchou na lona da barraca, e a barraca foi sendo arrastada. Eu estava do lado do tacho de óleo, e o tacho virou sobre o meu corpo. Na hora minha mãe começou a gritar e meu pai também. A minha roupa estava encharcada de óleo quente. E nisso a minha mãe veio para o meu lado, e ela começou a tirar a minha roupa. E nisso que ela tirava a minha roupa, a pele saía junto”, conta a enfermeira Bruna Santos.

“Quando eu cheguei no hospital, eles acharam que eu estava com apendicite. Eu fui fazer exame e aí eu falei: 'Eu não aguento, eu estou morrendo de tanta dor'. Fui fazer ultrassom, e aí corre porque ela já está com hemorragia, e é uma gravidez. Ao mesmo tempo que você soube que estava grávida, você soube que não poderia seguir com a gravidez. Foi quando eles falaram que eu já estava com hemorragia. Aí quando eles me abriram, meu ovário estourou, na mesa de cirurgia”, relembra a costureira Socorro Ferreira.
“Eu tinha 19 anos, eu tinha saído com o meu namorado para gente tomar um café da tarde numa lanchonete. Nós estávamos parados no cruzamento, e tem aqueles relógios de rua com temperatura e vi que eram 17h26. O farol abriu, e eu fiz assim para ele: 'abriu'. Ele foi, e eu não vi o carro vindo porque eu estava com o rosto encostado no ombro dele, mas o rapaz passou no farol vermelho. Fui jogada longe. São 36 anos que isso aconteceu”, diz a aposentada Márcia Catalano.
Encarar o espelho depois de um acidente que deixa cicatrizes é complicado, e costuma ser especialmente duro para as mulheres, mais cobradas pela aparência. Se reconhecer, se aceitar, é um processo. Mas, embora seja difícil lidar com a própria imagem refletida no espelho, enfrentar o olhar dos outros é ainda pior.
Veja a reportagem completa no vídeo acima.
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