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10/03/2023 às 09h57min - Atualizada em 10/03/2023 às 09h57min

VÍDEO: Câmera registra momento que ponto de ônibus desaba e mata ajudante de pedreiro

Assim que Wellington Oliveira percebe que o ponto está caindo, ele tenta segurá-lo, mas não consegue

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Ponto de ônibus de concreto desabou matando Wellington Oliveira, 27, que trabalhava como ajudante de pedreiro

Um vídeo gravado por câmeras de segurança flagrou o momento em que o ajudante de pedreiro Wellington Oliveira, de 27 anos, tenta segurar o ponto de ônibus que o esmagou, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. A morte de Wellington poderia ser evitada: 11 órgãos ligados ao transporte público ignoraram denúncia da Defesa Civil de Aparecida.

No vídeo, é possível ver que a estrutura de concreto começa a desabar no momento em que a vítima saiu do carro na companhia de um colega. Assim que Wellington percebe que o ponto está caindo, ele tenta segurá-lo, mas não consegue e é derrubado.

O homem que estava do seu lado conseguiu sair ileso. A ação levou menos de 10 segundos, conforme mostra o vídeo. O acidente ocorreu na manhã da quarta-feira (9), já o velório de Wellington foi realizado na tarde do mesmo dia.

Após a tragédia anunciada, iniciou-se um jogo de empurra: a prefeitura municipal de Aparecida de Goiânia afirmou que a responsabilidade de manutenção dos pontos era da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC). A Companhia retrucou, acusando o município.

Em nota atualizada na tarde de quinta-feira (9), a prefeitura da cidade disse que lamenta profundamente o fato e que toda assistência à família foi prestada por meio da empresa no qual o Wellington trabalhava.

Ela também informou que começou na quinta-feira (9), uma nova avaliação da qualidade dos pontos, interditando os que estão em condições precárias. E que, mesmo antes deste fato, já buscava solução para esse impasse.

A prefeiura ainda ressaltou que a Procuradoria Geral do Município, propôs à CMTC, durante reunião em janeiro, que a responsabilidade pelos abrigos ficasse com o Consórcio RedeMob. Desta forma, as prefeituras e o governo estadual estariam financiando a manutenção e implantação dos abrigos, por meio do repasse do subsídio do transporte coletivo.


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