Eduarda morreu atropelada, conforme Salmo, após dois acidentes em sequência na cidade de Marietta, no estado da Geórgia, nos Estados Unidos. Natural de Itaguari, a 104 km de Goiânia, a jovem parou para trocar o pneu do carro quando se envolveu em uma batida, na terça-feira (19). Logo em seguida, um terceiro veículo a atingiu e a matou.
A data para a chegada do corpo da jovem não foi informada. Segundo o tio de Eduarda, ela planejava voltar a morar no Brasil no final do ano que vem. A jovem morava nos Estados Unidos há mais de quatro anos com a mãe.
"Ela sempre falava que lá [nos Estados Unidos] é muito corrido", explicou Salmo.
O tio ainda contou que a menina, que já havia terminado o Ensino Médio, sonhava em fazer faculdade, viajar mais e de trabalhar. Ele ainda caracterizou a jovem como uma pessoa muito comunicativa e que tocava violão.
O acidente aconteceu na Rodovia Interestadual 75, em Marietta, cidade em que a jovem, que era solteira e não tinha filhos, morava com a mãe. A família de Eduarda relatou que, na ocasião da batida, Eduarda estava indo para a academia quando o pneu do carro dela furou.
“Ela parou para trocar e, neste momento, outro veículo atingiu o carro dela”, conta.
O tio explicou que nesta primeira batida ninguém se feriu. Após a primeira batida, Eduarda e o motorista estavam parados do lado de fora dos carros quando foram atropelados por outro veículo que também bateu no carro deles.
Segundo Salmo, sua sobrinha e o motorista atingidos morreram no local. Além dos três primeiros veículos, outros dois também se envolveram no acidente.
O g1 questionou à polícia de Atlanta por e-mail se o caso está sendo investigado e aguarda retorno. O Itamaraty, por outro lado, disse que está à disposição para prestar assistência consular aos familiares da nacional (veja nota completa no final do texto).
"O Ministério das Relações Exteriores, por meio Consulado-Geral do Brasil em Atlanta, permanece à disposição para prestar assistência consular aos familiares da nacional.
Em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados brasileiros poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com autoridades locais e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito. Não há previsão legal e orçamentária para o pagamento do translado de restos mortais com recursos públicos.
Em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, informações detalhadas poderão ser repassadas somente mediante autorização dos familiares diretos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros".