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01/07/2023 às 09h23min - Atualizada em 01/07/2023 às 09h23min

Menina colocada em mala e levada de Goiás para o DF relata sequestro

A história do sequestro da menina de 12 anos que ocorreu enquanto ela se dirigia para a escola no Entorno do Distrito Federal ganhou contornos angustiantes quando a vítima revelou detalhes sobre o ocorrido.

A garota foi colocada dentro de uma mala e transportada de Goiás para o Distrito Federal, onde foi encontrada com os pés algemados no apartamento de Daniel Moraes Bittar, técnico de TI de 42 anos, na Região da Asa Norte. As informações são do portal G1 Goias.

Segundo o relato da menina, que foi sequestrada em plena luz do dia na última quarta-feira, 28, a rua estava deserta quando um carro parou ao seu lado. A porta traseira do veículo estava aberta, e havia uma mulher dentro. "Ele me colocou dentro do carro, e a mulher pegou um pano e colocou na minha boca. Eu tentei me mover, mas não consegui. Ele me carregou dentro de uma mala", descreveu a vítima.


As câmeras de segurança do prédio de Daniel Moraes Bittar registraram o momento em que ele chegou arrastando uma mala coberta por um pano. A menina foi encontrada no apartamento com os pés algemados. De acordo com o tenente-coronel da Polícia Militar do Distrito Federal, Alessandro Arantes, a vítima estava desorientada e relatou à polícia que o sequestrador disse que a manteria sob seu poder por cerca de uma semana, antes de decidir o que faria.

"A menina relatou que ele a ameaçava, exigia que ela fizesse o que ele queria e a ameaçava com castigos caso ela não obedecesse", explicou o tenente-coronel.

A polícia acredita que Daniel Bittar tenha tido a ajuda de Gesielly Souza Vieira, de 23 anos, com quem ele mantinha um relacionamento. Gesielly foi presa em Cidade Ocidental e alegou ter sido coagida a auxiliá-lo.

O delegado da Polícia Civil de Goiás Rafael Abrão afirmou que acredita-se que Daniel Bittar possa ter feito outras vítimas. O pai da menina sequestrada também falou sobre o momento em que soube do ocorrido, descreveu a angústia e o choque vivenciados por toda a família.

“Embora a menina já esteja em casa e se encontre bem, a situação deixou todos abalados”, disse o pai, que não teve o nome divulgado. O delegado Rafael Abrão revelou que testemunhas relataram ter ouvido os gritos da menina no momento do sequestro. "Testemunhas ouviram seus gritos. Quando ela estava sendo colocada dentro do carro, ela teria tentado resistir. No entanto, ela foi dopada", afirmou o delegado.


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