Novas culturas e experiências são parte da vida dos estudantes que, cada vez mais, buscam outros países para dar continuidade aos estudos. Em 2022, por exemplo, se comparado a 2019, a busca para realizar um intercâmbio cresceu 30%, segundo levantamento do STB - Student Travel Bureau, consultoria especializada em educação internacional. Os destinos mais procurados, conforme a SBT, são Canadá, Estados Unidos (EUA), Inglaterra, Austrália e Irlanda.
O aumento do interesse dos estudantes estimulou a Escola Canadense Maple Bear a implantar, em 2024, o primeiro High School/Ensino Médio em Goiânia voltado a preparar os estudantes para universidades brasileiras e estrangeiras. Na formação, os estudantes poderão obter uma dupla certificação: a do ensino médio brasileiro e a do ensino médio canadense.
A dupla certificação está em conformidade tanto com o currículo e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), quanto com a regulamentação canadense. Com isso, aluno fará uma grade de 4000 horas-aula ao longo de três anos, porque fará disciplinas do currículo estabelecido pelo Canadá.
Com isso, explica a coordenadora acadêmica da Maple Bear Brasil, Carol Nassif, que uma das responsáveis pela expansão do High School no País, os alunos estarão sendo preparados tanto para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e os vestibulares brasileiros quanto para o ingresso em universidades estrangeiras com a mesma excelência
“Nosso propósito é proporcionar oportunidades para que nossos alunos sejam preparados para a vida, para que alcancem seus objetivos, onde quer que eles estejam ou queiram estar”, diz Carolina Nassif.
Ela explica que fora do Brasil, além da necessidade da proficiência em inglês, a maior parte das universidades estrangeiras fazem a análise curricular para aprovar o ingresso do aluno, ao invés de uma prova seletiva. Por isso, o diploma canadense é um grande diferencial. “Quando se tem um currículo forte academicamente, como é o caso da dupla certificação, e a proficiência em inglês, isso facilita a entrada na universidade no exterior, especialmente no Canadá e Estados Unidos”, concluiu a coordenadora.
Outra vantagem é que, caso a universidade pretendida solicite alguma disciplina complementar, o aluno poderá fazer a disciplina na província de New Brunswick (Canadá) à distância. “Normalmente, o aluno teria de ir para o exterior um ano antes apenas para fazer a disciplina solicitada para, depois, submeter seu currículo para análise”, compara.
Em sua visão, interesse dos estudantes por fazer universidade fora cresceu porque a realidade de mundo do jovem de hoje mudou. Ele tem mais acesso à informações em uma sociedade globalizada e conectada, além de ser ávido por experiências. “Fizemos uma pesquisas interna e quase 100% de nossos alunos tinham esta aspiração”, comenta.
Carolina lembra ainda que um paradigma a ser desfeito diz respeito ao custo de se estudar fora. “Há possibilidades para diferentes bolsos e, inclusive, o aluno brasileiro que tem o diploma canadense tem também os mesmos descontos que um estudante canadense nos primeiros anos da universidade”, informa
Nas outras 13 cidades onde a Escola Canadense Maple Bear já oferece o ensino médio, quatro já têm alunos que concluíram o Ensino Médio com dupla certificação. O índice de aprovação destas turmas em universidades brasileiras e no exterior é de 91%, em países como Estados Unidos, Canadá, Irlanda do Norte e Inglaterra.
Como vai funcionar o ensino com dupla certificação Em Goiânia, a diretora da Escola Canadense Maple Bear, Sabrina Oliveira, explica que as aulas do Ensino Médio previstas na grade do Ministério da Educação serão ministradas no período da manhã. Já as aulas do currículo canadense, acontecerão no período vespertino e serão ministradas em inglês.
A diretora reforça que os estudantes que tiverem dificuldade com a língua inglesa terão um acompanhamento especial na escola. “Teremos um programa de entrada tardia para a proficiência no inglês. O importante é que ele [aluno] tenha o desejo, porque o apoio nós vamos oferecer”, reforçou.
Em 2024, serão abertas apenas turmas do 1º ano na unidade em Alphaville, que será exclusiva para os alunos do High School. As aulas começarão às 7h30min e irão até às 13h10min durante três dias. Duas vezes por semana, acontecerão em período integral, indo até as 17h50min.
A unidade está sendo reformada para receber os estudantes, que poderão contar com atividades complementares como: xadrez, vôlei, basquete, futebol, dança, teatro, música, desenho e pintura, circo, oficina de podcast e vídeo, robótica, programação, introdução a inteligência artificial. Um restaurante interno atenderá as turmas.
Mentor de carreiras Para auxiliar os estudantes no planejamento de sua jornada de estudos, Sabrina conta que eles vão ter encontros semanais com conselheiros, profissionais que farão um acompanhamento individual com cada aluno, a fim de ajudá-los a descobrir suas aptidões profissionais, a mostrar os cursos do momento, a construírem um currículo que atenda as exigências do local pretendido e auxiliá-los no contato com essas universidades.
“Não é um teste vocacional, mas alguém que irá trazer informações que ajudarão estudantes na tomada de decisão. Esse conselheiro será, inclusive, o elo entre o aluno e a universidade, principalmente se for no exterior”, explica.
A escola contará, também, com uma plataforma de inteligência artificial exclusiva, que apresentará um mapa de desempenho do aluno e mostrará os resultados dos últimos cinco exames do curso que ele escolheu, o que ajudará na preparação. Sabrina lembra ainda que, mesmo que o aluno não queira estudar fora do País, as disciplinas canadenses agregam valor a seu conhecimento.
Difundida em mais de 30 países, a Maple Bear oferece formação desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. A marca é líder em educação bilíngue no Brasil e está presente em mais de 100 cidades brasileiras com mais de 170 escolas.