Em um comunicado divulgado hoje, o porta-voz ministerial apelou à comunidade internacional que adote medidas capazes de persuadir o governo de Israel a não bombardear hospitais e áreas próximas a unidades de saúde.
Nas redes sociais, a assessoria do Ministério da Saúde da Palestina informou que ao menos 10 paramédicos morreram e outros 27 foram feridos enquanto trabalhavam, socorrendo as vítimas em território palestino, desde o início do conflito, há uma semana. A pasta também tem, recorrentemente, pedido que os cidadãos que puderem procurem um banco de sangue ainda operando a fim de doar sangue às vítimas do confronto.
Na última quinta-feira (12), o governo de Israel anunciou que agirá de forma a aniquilar o movimento Hamas, sem abrir exceções humanitárias no cerco que fez à Faixa de Gaza. A ameaça foi uma resposta ao pedido da organização da Cruz Vermelha, que conclamou Israel a permitir a entrada de combustível na Faixa de Gaza a fim de evitar que hospitais sobrecarregados “se transformem em necrotérios”.
Ontem, Israel deu um prazo de 24 horas para que os palestinos deixem a região norte da Faixa de Gaza, onde vivem cerca de 1,2 milhão de pessoas, e se dirijam rumo ao sul. O comunicado foi feito por meio de panfletos lançados na Faixa de Gaza por aeronaves israelenses. A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou que foi informada sobre o aviso israelense para que os palestinos evacuem a região, destacando ser impossível movimentar tantas pessoas em tão pouco tempo. O prazo para que os palestinos deixem a região norte da Faixa de Gaza terminou há pouco.