As saídas foram suspensas após um ataque de Israel contra ambulâncias em Gaza usadas para transportar feridos, segundo informou a agência de notícias Reuters. Autoridades egípcias, estadunidenses e do Catar disseram que estão tentando retomar a saída de estrangeiros e feridos de Gaza após o ataque às ambulâncias.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil Mauro Vieira conversou com o ministro do Exterior de Israel, Eli Cohen, na última sexta-feira (3). Segundo o chanceler brasileiro, o ministro israelense deu garantias de que até esta quarta-feira (8) os brasileiros na Faixa de Gaza passariam pela fronteira com o Egito.
Um grupo de 34 brasileiros espera desde o início da guerra autorização para deixar Gaza. Eles estão divididos entre as cidades de Rafah e Kahn Yunis, no sul do enclave palestino. O brasileiro Hasan Rabee, de 30 anos, informou nesta segunda-feira (6) que está muito difícil achar comida e que não há água potável para beber. Já os alimentos são cozidos em fogões a lenha.
“Cada dia é pior que o outro. Água não tem mineral, estamos tomando água encanada. Hoje 31 dias sem energia. O mais difícil agora é encontrar alimentação. Além da guerra e do bombardeiro, outro sofrimento é a comida. Muita gente passa fome”, afirmou.