Implantação de sistemas de energia solar no setor rural cresce no Centro-Oeste

O aumento da tarifa de energia elétrica em Goiás (6,5%) e no Distrito Federal (9%) mais o fim do desconto de 30% que a Tarifa Rural proporciona na conta de unidades consumidoras com classificação rural até dezembro de 2023 devem impulsionar ainda mais o crescimento na implantação de sistemas de energia solar no setor rural no Centro-Oeste. Em crescimento exponencial, a região alcançou a marca de 26,7 mil sistemas de energia solar rural, posicionando-se em terceiro lugar em conexões e capacidade instalada, logo atrás das residências e empresas.
 
Os números no Centro-Oeste impressionam: em 2020, havia 3.660 sistemas de energia solar em operação no setor rural, número que saltou para 18.246 no fechamento de 2022. De janeiro a setembro de 2023 soma-se a esse número mais 8.203 unidades. Um crescimento de mais de 700%. Plantar, tratar, cuidar, colher, administrar, armazenar, usar o agro digital, os satélites, os drones... São muitas as tecnologias do agronegócio que o tornam extremamente dependente da energia elétrica. Este quesito, aliás, representa o terceiro maior custo na produção em algumas unidades produtivas.
 
“É aí que a energia solar traz inúmeras vantagens ao agro. Diversos setores experimentam uma redução de custos de até 95% ao adotar esse sistema nas suas fazendas. Tudo isso com retorno do investimento que é considerado rápido e em um sistema que exige pouca manutenção, além de ter vida útil e garantia prolongadas. Com isso, é possível investir em outros segmentos, em novos equipamentos e, assim, aumentar a produtividade e o lucro”, avalia Pedro Bouhid, diretor executivo da Yellot, Energy Platform que atua no mercado há mais de 7 anos e acaba de se tornar a primeira empresa integradora do Centro-Oeste com a Certificação ABSOLAR nível AAA.
 
Cerca de 20% das usinas solares entregues pela Yellot são para o setor rural. A empresa sempre ofereceu condições especiais para os produtores. É a única no Brasil que faz negociações por meio da Operação de Barter Solar, em que viabiliza a seus clientes a compra de serviços de energia sustentável tendo os grãos como moeda de pagamento, por meio da parceria com a Agrex do Brasil. “Este programa é um sucesso absoluto em nossa empresa, e permite ao produtor ter mais opções para investir. Hoje temos mais de 180 usinas instaladas neste segmento e temos planos para terminar 2023 ainda mais próximos dos produtores rurais”, revela o diretor.
 
Representantes de outros segmentos do agronegócio podem contar com a facilidade de acesso a linhas de financiamentos, como os fundos constitucionais, nos quais as taxas de juros são inferiores à inflação, com carência de até dois anos para começar a pagar e prazos de até 10 anos. Com esses e outros incentivos, o momento é de otimismo para o agronegócio, que estará cada vez mais disposto a investir em alternativas para redução de custo e proporcionar mais sustentabilidade na produção. "À medida que os custos de energia continuam a subir, as perspectivas para a energia solar rural são otimistas, prometendo não apenas eficiência, mas também sustentabilidade econômica para o futuro do agronegócio brasileiro", considera Pedro Bouhid.
 
Sobre a Yellot
Referência em energia limpa no Centro-Oeste, a Yellot foi fundada em 2016 por três empresários – Pedro Bouhid, Jilson Brasil e Carlos Bouhid. Por seu pioneirismo, rapidamente ganhou projeção ao desenvolver projetos, instalações e consultoria em energia solar. Inicialmente atuando com a marca Dusol e entregando projetos de excelência nos escritórios de negócio em Goiânia (GO) e Brasília (DF), seus fundadores logo perceberam novas oportunidades de mercado, indo além das soluções em energia solar, a começar pelo nome.
Evoluindo e abrindo caminhos para ainda mais inovação e possibilidades em energia limpa, em abril de 2022 nasceu a Yellot, agora uma Energy Platform. A empresa traz um portfólio ainda mais completo para atender empresas, indústrias, residências e agronegócio, com ênfase para grandes projetos. Com a Yellot, a empresa deixa explícito que o sol não é o limite, mas sim o início de um processo contínuo de inovação, ancorado em tecnologia e soluções que visam economia e sustentabilidade.