08/01/2024 às 16h31min - Atualizada em 08/01/2024 às 16h31min

Brasileiros adquirem a casa própria cada vez mais cedo

Tendência aparece em números apresentados pela MRV, maior construtora da América Latina. Números da empresa revelam que só entre 2018 e 2023, a faixa etária média da grande maioria dos seus compradores caiu de 30 a 40 anos para 18 a 30 anos

Boletim do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, aponta que em 2020 o déficit habitacional em Goiás atingia 5,7% da população. O percentual representa mais de 155 mil famílias, uma média de 400 mil pessoas no Estado que ainda não têm moradia própria. Mas no médio prazo, a expectativa é de reduzir este déficit habitacional do estado, uma vez que as pessoas estão buscando cada vez mais cedo realizar o sonho do primeiro imóvel.
 
Levantamento realizado pela MRV junto a seus consumidores espalhados por todo o Brasil demonstra essa tendência de redução na faixa etária de quem investe em imóveis. Os dados da maior construtora da América Latina, especializada em projetos imobiliários populares e que já lançou mais de 550 mil unidades residenciais, revelam que, em 2018, 44% do total de compradores da companhia estavam na faixa dos 30 a 40 anos e agora, em 2023, 48% têm entre 18 e 30 anos. 

 
Em Goiás, o cenário se repete, sendo que em 2018, 43% dos goianos que compraram imóveis da empresa tinham entre 30 e 40 anos e agora 62% têm entre 18 e 30 anos. A youtuber e influenciadora digital Gabryella Stefany Alves Dourado, de 22 anos, exemplifica bem tal tendência: a jovem, que é noiva e reside atualmente em uma casa com o futuro marido e a cachorrinha Aurora, comprou na planta seu primeiro imóvel em julho de 2021. Hoje ela vive a forte expectativa de se mudar já no início de 2024 para o apartamento onde irá morar em breve com sua nova família. Ela conta que optou por comprar seu primeiro imóvel mais cedo porque deseja se casar em breve e gostaria de ter sua casa própria. Ela também destaca que as facilidades atuais ajudaram muito. “Optei por comprar o apartamento tanto por conta das facilidades oferecidas pela construtora, como o parcelamento da entrada, e, também, pela segurança de poder morar em um condomínio”, destaca.
 
A analista de departamento pessoal, Dânella de Paula Naves, de 33 anos, também se encaixa no perfil de jovem investidora em imóveis. Ela assinou recentemente o contrato de compra do seu primeiro apartamento, aproveitando justamente esses novos benefícios do Minha Casa Minha Vida (MCMV). Solteira, Dânella irá financiar um apartamento no residencial Gran Provence, construído pela MRV na Vila Mutirão, em Goiânia. Segundo ela, a escolha do momento se deve à estabilidade econômica que ela alcançou. “Eu já desejava comprar meu apartamento, mas só agora tive condições financeiras para realizar a compra”. Esse foi um grande desafio vencido por Danella, que acredita ser esse o fator que mais tem impacto na decisão sobre a compra do primeiro imóvel. 


Facilidade no financiamento

Segundo o gestor comercial regional da MRV, Fabrício Pavanelli, a geração Z está demonstrando um interesse crescente em investir em imóveis por várias razões. “Em primeiro lugar, muitos membros dessa geração estão buscando estabilidade financeira e segurança a longo prazo, o que os imóveis tradicionalmente oferecem. Além disso, eles estão observando a volatilidade do mercado de ações e procuram alternativas de investimento mais estáveis”, avalia ele. 
 
De acordo com o executivo, a acessibilidade ao crédito também desempenha um papel importante para esse público. Com taxas de juros bem mais baixas do que em outras décadas, os jovens estão encontrando condições favoráveis para financiar a compra de imóveis. Pavanelli acrescenta ainda que a pandemia de Covid-19 reforçou a importância de ter um espaço habitacional adequado, inclusive para o trabalho remoto, o que pode ter incentivado ainda mais os investimentos imobiliários. “Em resumo, a geração Z está investindo mais em imóveis devido a uma combinação de estabilidade financeira, condições favoráveis de crédito e a influência da pandemia, que destacou a importância de ter um lar seguro”, reforça. 
 
Entre essas facilidades de acesso ao crédito, Fabrício cita a possibilidade de acesso a subsídios do programa MCMV e outros. “As novas regras adotadas neste ano pelo governo federal para o programa aumentaram o valor do subsídio para aquisição de imóveis e reduziram a taxa de juros para famílias nas faixas de renda 1 e 2 (até 2.640,00 e entre 2.640,01 e R$ 4.400). Essas mudanças têm sido fundamentais para ampliar o acesso desse público jovem à casa própria”, reforça ele.
 
Ele também revela que a própria MRV oferece outras facilidades de financiamento que atraem especialmente os jovens que estão em busca do sonho da casa própria, como o sinal que pode ser dividido em até 3 vezes e a entrada total pode ser paga em até 47 parcelas.


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