07/02/2024 às 14h54min - Atualizada em 07/02/2024 às 14h54min

Operários aprendem na obra o que precisam fazer no dia a dia para combater a dengue

Na obra, colaboradores são envolvidos na tarefa de prevenção. Ano de 2023 registrou recorde de mortes no país por causa da doença e, em Goiás, só nas primeiras semanas do ano, já foram registrados 4.406 casos

O ano de 2023 registrou um recorde negativo no Brasil: o número de mortes causadas pela dengue no país. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o país contabilizou 1.094 mortes. Em 2022, esse número foi de 1.053 óbitos. Em Goiás foram registrados mais de 68.693 casos confirmados da doença no ano de 2023, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), que também contabiliza 4.406 casos só nas primeiras semanas de 2024.
 
Apesar do recente anúncio de inclusão de uma vacina contra a dengue no calendário vacinal do País, a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, segue sendo o grande desafio para a saúde pública. Isso porque o combate da doença depende, em grande parte, da conscientização da população em geral para combater a proliferação de seu transmissor. Para se ter uma ideia, uma micro poça de água pode virar um criadouro e causar grandes problemas. 

 
Essa participação coletiva no combate aos focos do Aedes aegypti é um imperativo em todas as obras da MRV, empresa do grupo MRV&CO, conforme explica o engenheiro de segurança do trabalho, Rogério Miranda Alves. “Para evitar a proliferação do mosquito, todos os trabalhadores da obra devem estar atentos aos possíveis focos e eles são orientados sobre como eliminá-los”, afirma.
 
Limpeza diária periódica de quintais, de terrenos, descarte correto de pneus, evitar acúmulo de água em vasos de plantas ou qualquer recipiente que acumule água da chuva, cobrir tanques e caixas d’água, limpeza de ralos e calhas. As ações de prevenção não são complicadas, mas exigem a participação de todos, inclusive no ambiente de trabalho”, reforça o engenheiro.
 
Segundo Rogério, a construtora realiza campanhas semestrais para conscientizar seus colaboradores. "O cuidado de todos nos canteiros é durante todo o ano, mas semestralmente fazemos um trabalho mais intenso, quando recrutamos cinco ou mais pessoas da equipe de segurança do trabalho e andamos pelas obras para verificar se existe algum ponto que pode ser foco do mosquito. Fazemos assim um “pente fino”, identificando e corrigindo de imediato pontos que podem resultar em problema. Em pontos sensíveis em que o acúmulo de água é inevitável, como em ralos, nós jogamos um inseticida específico”, explica Rogério. 
 
Segundo ele, a construtora também trabalha continuamente a conscientização dos trabalhadores, com a realização de palestras sobre as consequências da doença no corpo de cada um. "Com essas ações, buscamos levar uma conscientização para todos sobre os sintomas da dengue, zika e chikungunya, que são as três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, alertando que todas são graves e podem levar as pessoas ao óbito, caso não sejam devidamente tratadas”.

 
Trabalho contínuo

De um simples cartaz de alerta em todas as obras até operações de varreduras nos canteiros, Rogério Alves esclarece que nas construções da MRV o combate dos criadouros do Aedes aegypti e a prevenção da dengue ocorre de forma contínua e multidisciplinar.
  
Diante de tudo isso, Rogério Miranda considera que o cenário nas obras é muito bem controlado em relação aos casos de dengue. “A tratativa nas obras são muito bem feitas. A parceria e o comprometimento de toda a equipe com a prevenção é o diferencial que traz ótimos resultados”.


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