28/05/2022 às 23h46min - Atualizada em 29/05/2022 às 00h00min
Em São Paulo, jovens participam de um dos torneios mais importantes de robótica estudantil
A participação das mulheres no festival cresce a cada ano. Nesta edição elas representam 49% dos competidores — e em duas das três categorias do evento, a presença feminina já é maioria.
G1 Brasil
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/05/28/feira-robotica.ghtml
A participação das mulheres no festival cresce a cada ano. Nesta edição elas representam 49% dos competidores — e em duas das três categorias do evento, a presença feminina já é maioria. Jovens participam de um dos torneios mais importantes de robótica estudantil
Em São Paulo, estudantes participam de um torneio no qual o aprendizado vai muito além do currículo escolar.
Quando ciência e tecnologia se unem, dão luz à criatividade. Cada uma dessas criações têm corpo de robô e cabeça de gente grande.
“Criamos nossas estratégias, depois nós montamos ele e também programamos, porque tudo o que ele faz somos nós que passamos os comandos para ele através do código”, conta a estudante Maria Eduarda Silva.
São estudantes de 9 a 18 anos, de escolas públicas e particulares de todo o Brasil.
“Esses 1.200 jovens estão resolvendo problemas, mas também resolvendo uma ação de cooperação, criatividade, planejamento, trabalhar em equipe, e essa inteligência socioemocional junto com um pensamento computacional serão as bases da profissão do futuro. Qualquer que seja as trilhas ou vocação profissional que os jovens que estão aqui vão desempenhar no futuro, essas competências são decisivas”, relata Rafael Lucchesi, diretor-superintendente do Sesi.
Alguns jovens são de Goiânia - eles são tricampeões brasileiros de robótica e já viajaram para torneios internacionais nos Estados Unidos e na Austrália, sempre com o mesmo robô.
“Na arena, a gente tem alguns blocos e algumas bolinhas que a gente precisa coletar. Elas simulam como se fossem mercadorias. Então, a gente precisa tirar de um certo local e depositar em outro, fazendo uma espécie de logística”, ressalta o jovem Gabriel Craveiro de Oliveira Garcia, de 17 anos.
A participação das mulheres no festival cresce a cada ano. Nesta edição, elas representam 49% dos competidores — e em duas das três categorias, a presença feminina já é maioria.
“Nos últimos anos, esse incentivo, de que as meninas também podem aprender programação, elas também podem ser engenheiras, elas também podem ser dessa área, é muito importante. E elas podem, mesmo. Elas conseguem. Basta elas terem essa oportunidade”, destaca Anaí Santos, professora.
A Ana Beatriz está ao lado de outras quatro amigas. A equipe delas viajou 12 horas de ônibus para ir de Mato Grosso do Sul a São Paulo.
“É muito incrível, porque a robótica é algo que era taxado muito como: ‘Ai, coisa pra menino’ e tudo mais, então, com uma equipe composta só por meninas, a gente está realmente marcando a história. Nós e muitas outras equipes compostas só por meninas. A gente está realmente criando um legado”, finaliza Ana Beatriz.
Fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/05/28/feira-robotica.ghtml