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10/07/2022 às 23h23min - Atualizada em 11/07/2022 às 00h00min

Autoridades, partidos e políticos se manifestaram em repúdio veemente ao assassinato de tesoureiro do PT

Marcelo Aloizio de Arruda foi morto a tiros na festa de aniversário dele. O atirador é Jorge José da Rocha Guaranho, policial penal federal e apoiador do presidente Bolsonaro. A polícia investiga se o crime teve motivação política.

G1 Brasil
https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2022/07/10/autoridades-partidos-e-politicos-se-manifestaram-em-repudio-veemente-ao-assassinato-de-tesoureiro-do-pt.ghtml

Marcelo Aloizio de Arruda foi morto a tiros na festa de aniversário dele. O atirador é Jorge José da Rocha Guaranho, policial penal federal e apoiador do presidente Bolsonaro. A polícia investiga se o crime teve motivação política. Políticos e autoridades repudiam assassinato de tesoureiro do PT
Autoridades, partidos, políticos e pré-candidatos à Presidência da República se manifestaram em repúdio veemente ao assassinato de Marcelo Aloizio de Arruda.
O ministro do Supremo Alexandre de Moraes, que vai comandar o Tribunal Superior Eleitoral durante as eleições de outubro, publicou: "A intolerância, a violência e o ódio são inimigos da democracia e do desenvolvimento do Brasil. O respeito à livre escolha de cada um dos mais de 150 milhões de eleitores é sagrado e deve ser defendido por todas as autoridades no âmbito dos Três Poderes".
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Muitos políticos se manifestaram logo cedo, prestando solidariedade às duas famílias - quando a informação ainda era de que o agressor, Jorge José da Rocha Guaranho, também havia morrido. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do PSD, escreveu que "o crime é a materialização da intolerância política que permeia o Brasil atual e nos mostra, da pior forma possível, como é viver na barbárie. Devemos todos, especialmente os líderes políticos, lutar para combater este ódio que vai contra os princípios básicos da vida em família, em sociedade e em uma democracia. A convivência com o contraditório deve ser mais do que respeitada. Deve ser preservada e estimulada, pois é dessa forma que podemos, por meio de diálogo e busca de consensos, evoluir para um país melhor. Duas vidas perdidas na tragédia. Meus sentimentos sinceros aos familiares".
Pré-candidato do PT à presidência, o ex-presidente Lula se solidarizou com a família do militante Marcelo Arruda, a quem chamou de companheiro, e também com a família de Jorge José da Rocha Guaranho: “Uma pessoa, por intolerância, ameaçou e depois atirou nele, que se defendeu e evitou uma tragédia ainda maior. Duas famílias perderam seus pais. Filhos ficaram órfãos, inclusive os do agressor. Precisamos de democracia, diálogo, tolerância e paz".
O pré-candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes, disse que: “É triste, muito triste, a tragédia humana e política que tirou a vida de dois pais de família em Foz do Iguaçu. O ódio político precisa ser contido para evitar que tenhamos uma tragédia de proporções gigantescas".
A pré-candidata à presidência pelo MDB, Simone Tebet, lamentou a tragédia: “Me solidarizo com as famílias de ambos. Esse tipo de situação escancara de forma cruel e dramática o quão inaceitável é o acirramento da polarização política que avança sobre o Brasil. Esse tipo de conflito nos ameaça enormemente como sociedade e é contra isso que luto e continuarei lutando. Tenho certeza que nós, brasileiros, temos todas as condições de encontrar um caminho de paz, harmonia, respeito, amor e dignidade humana suficientemente sólido para reconstruir o Brasil. Que o caso de Foz do Iguaçu faça soar o alerta definitivo. Não podemos admitir demonstrações de intolerância, ódio e violência política”.
Andre Janones, pré-candidato à presidência pelo Avante, publicou: "O debate ideológico sem qualquer base racional leva a tragédia que vamos lamentar profundamente. Ninguém vai conseguir explicar essa paixão que leva um ser humano odiar o outro por convicções políticas diferentes. Hoje nós vamos lamentar, desejar condolências às famílias”.
A presidente nacional do PT, Gleise Hoffman, cobrou medidas: “Nós vamos chorar e enterrar mais um que tombou vítima da violência política. Isso precisa parar. As autoridades de segurança pública precisam ter medidas efetivas de prevenção e combate à violência política”.
O presidente do MDB, Baleia Rossi, postou que é inaceitável e triste o que ocorreu em Foz do Iguaçu: “Todas as lideranças políticas precisam dar exemplo e condenar qualquer tipo de violência. Democracia é também respeito ao adversário".
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira prestou condolências aos familiares, colegas e amigos de Marcelo. Se solidarizou com o PT e seus partidários, e reiterou o compromisso com a defesa da democracia, da construção da paz social, contra toda e qualquer manifestação de ódio e intolerância.
Deputados e senadores de diversos partidos também se manifestaram nas redes sociais, repudiando atos de violência no país.
Às 19h15, o presidente Jair Bolsonaro se manifestou nas redes sociais: “Independente das apurações, republico essa mensagem de 2018: dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos. Que as autoridades apurem seriamente o ocorrido e tomem todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar 24 horas por dia".
Os sete partidos que integram a oposição na Câmara dos Deputados anunciaram que vão pedir uma reunião com o Ministério da Justiça, a Procuradoria Geral da República e o TSE para discutir a segurança no período eleitoral. E pediram a união de todos os partidos para garantir a tranquilidade nas eleições de outubro.
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Fonte: https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2022/07/10/autoridades-partidos-e-politicos-se-manifestaram-em-repudio-veemente-ao-assassinato-de-tesoureiro-do-pt.ghtml

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