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29/07/2022 às 23h43min - Atualizada em 30/07/2022 às 00h01min

Globo Repórter: conheça as invenções que vão virar moda no futuro

O programa de sexta (29) viaja pelo universo das roupas de olho no que vai ser moda no futuro e no que já é realidade, como o scanner de gente e os tecidos capazes de monitorar nosso corpo.

G1 Brasil
https://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2022/07/29/globo-reporter-conheca-as-invencoes-que-vao-virar-moda-no-futuro.ghtml

O programa de sexta (29) viaja pelo universo das roupas de olho no que vai ser moda no futuro e no que já é realidade, como o scanner de gente e os tecidos capazes de monitorar nosso corpo. O Globo Repórter de sexta-feira (29) viaja pelo universo das roupas de olho no que vai ser moda no futuro e no que já é realidade. Como o scanner de gente, uma invenção de um paulista que pode mudar o jeito de provar as roupas.
A produção de uma calça jeans pode consumir até 100 litros de água
Moda plus size cresce 10% ao ano e já movimenta R$ 6 bilhões no Brasil
Foi criando uma propaganda de roupa que o designer 3D Cairê Moreira percebeu que os modelos padronizados não tinham exatamente a medida que o produto anunciava. Surgiu a ideia de usar a tecnologia para costurar as medidas exatas e criar roupas mais confortáveis.
Scanner de gente: uma invenção de um paulista que pode mudar o jeito de provar as roupas
Globo Repórter/ Reprodução
Nos Estados Unidos, a ciência avança na invenção de tecidos capazes de monitorar nosso corpo.
“Nosso corpo emite informações sobre a nossa saúde: temperatura, respiração, batimento cardíaco. Mas o tecido comum não sabe ouvir. A gente quer ensiná-lo a ouvir o corpo. As roupas vão monitorar a nossa saúde, e avisar quando precisarmos de uma intervenção”, explica Yoel Fink, professor de Ciência dos Materiais do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em Boston.
Segundo o professor Fink, o tecido inteligente pode mostrar qual grupo específico de músculos foi ativado: “Com essa informação, dá para alternar os músculos que exercitamos – e evitar lesões”, conta.
Ciência avança na invenção de tecidos capazes de monitorar nosso corpo
Globo Repórter/ Reprodução
Fibra acústica
Hoje em dia, para acompanhar uma gestação de alto risco, a mãe tem que ir ao médico, que usa o estetoscópio para monitorar o coração do bebê e também faz ultrassons regularmente. Agora, um aparelho com uma fibra fininha - que pode ser incluída dentro de uma roupa – facilita tudo. É como se fosse um microfone que monitora em tempo real o coração do bebê - o tempo todo. Vai dar para saber, por exemplo, a localização exata do coração do bebê. O que ajudaria numa cirurgia ainda na barriga da mãe.
“A fibra acústica capta as vibrações do feto, o batimento cardíaco ou a movimentação no útero. O sinal elétrico vai direto para o celular da mãe e para o médico ao mesmo tempo. E eles podem tomar decisões sobre o bebê na mesma hora”, diz Grace Noel, estudante do MIT Media Lab.
A estudante Juliana Cherston, também do MIT Media Lab, inventou um tecido cheio de sensores para cobrir a Estação Espacial Internacional e coletar dados que vão ajudar nos caminhos da presença humana no espaço.
“O meu tecido pode sentir as pequenas partículas de poeira cósmica que vêm da explosão de estrelas e caem sobre a terra e a estação”’, explica Juliana.
Tecido cheio de sensores vai coletar dados que vão ajudar nos caminhos da presença humana no espaço
Globo Repórter/ Reprodução
O programa também mostrou o trabalho de mãe e filha que mostra que medida certa é a medida de cada um. Há 15 anos, a empresária Thayná Cândido cria as estampas e a mãe, a empresária Rosângela de Cândido, cuida dos modelos.
“Se a gente faz moda feminina, a gente tem que fazer moda para todos os tamanhos, para todas as mulheres”, afirma Thayná.
Já a carioca Francine Louzada investe no “upcycling”. Nas mãos da designer de moda, uma calça jeans é reutilizada e pode virar uma bolsa. Com a inflação em alta, o que também está na moda são os brechós.
A designer de moda Francine Louzada investe no “upcycling”
Globo Repórter/ Reprodução
Tecido nobre
A China apresentou a seda ao mundo há mais de 5 mil anos. Essa arte milenar gera renda no Brasil. A produção do tecido mais nobre do planeta mexe com a economia de 2,5 mil famílias no Paraná, em Mato Grosso do Sul e em São Paulo. E uma curiosidade: você sabia que um bicho-da-seda tece cerca de 1.500 metros de fios para criar os casulos em até três dias? Demais, né?
Bicho-da-seda
Globo Repórter/ Reprodução
Arte milenar dos fios de seda gera renda no Brasil
Globo Repórter/ Reprodução
A produção do tecido mais nobre do planeta mexe com a economia de 2,5 mil famílias no Paraná, em Mato Grosso do Sul e em São Paulo
Globo Repórter/ Reprodução

Fonte: https://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2022/07/29/globo-reporter-conheca-as-invencoes-que-vao-virar-moda-no-futuro.ghtml

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