11/04/2023 às 15h06min - Atualizada em 11/04/2023 às 15h06min

Conta de luz aumenta 70% em oito anos. Energia solar é alternativa para economizar

Levantamento aponta que patamar é mais elevado que a inflação no período. Crescimento de usinas fotovoltaicas revela interesse do consumidor em fontes mais baratas de energia

Um levantamento realizado pela Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia) detectou no acumulado dos últimos oito anos, entre 2015 e 2022, que as tarifas elétricas residenciais registraram aumento de 70%, patamar mais elevado que a evolução do IPCA, índice oficial de inflação, que foi de 58% no período. O reajuste médio da tarifa de energia elétrica para os consumidores residenciais em 2022 foi de 11,35%, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
 
Além disso, o ano de 2023 deve ser marcado por reposicionamentos tarifários extremos, conforme projeções da TR Soluções, que sugere que as tarifas de energia podem sofrer alta de até 31,9%, a depender da distribuidora. A Aneel, por sua vez, prevê aumento médio de 5,6% em 2023 no país.

 
Os números só comprovam a viabilidade do investimento em energia solar. Segundo Jordan Jorge, diretor comercial da Yellot, empresa que atua no ramo desde 2016, o retorno médio do investimento em uma usina fotovoltaica ocorre em três anos. “O consumidor residencial pode economizar até 95% na conta de energia, conforme potência instalada”, explica.
 
Muitos consumidores já perceberam isso, tanto que a fonte solar fotovoltaica tornou-se a segunda maior da matriz elétrica brasileira, ultrapassando a eólica. De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, alcançou 26 GW de potência instalada operacional. Goiás é o 8º estado que mais produz energia solar no Brasil. São mais de 700 MW de potência instalada. Só em 2022, o número cresceu 61% em relação a 2021. Foram instalados 26.927 sistemas de energia fotovoltaica contra 16.724 do ano anterior.
 
Considerando o valor economizado pela geração própria em relação ao investimento feito, é possível observar retornos de rentabilidade entre 2% e 3% ao mês. “Não há nenhum produto financeiro de baixo risco disponível no mercado com retornos iguais a esses. Avaliando o baixo risco e o retorno contínuo a longo prazo, economistas avaliam como melhor que muitos investimentos na bolsa de valores, visto que, dependendo do tipo de fundo e alocação correta, a oscilação da rentabilidade pode ser maior ou menor de acordo com o período do ano”, afirma Jordan.

Mesmo para quem opta por financiar o valor necessário para a instalação da energia solar, acaba sendo vantajoso. O especialista pontua que hoje há linhas de crédito por meio das quais é possível optar por substituir o valor da conta de energia pela parcela do financiamento da própria usina, também com possibilidade de negociação direto com a empresa. "Em relação aos juros do financiamento, eles serão inferiores à rentabilidade da usina solar fotovoltaica. Portanto, o consumidor continua ganhando", avalia.

Sobre a Yellot
Referência em energia limpa no Centro-Oeste, a Yellot foi fundada em 2016 por três empresários – Pedro Bouhid, Jilson Brasil e Carlos Bouhid. Por seu pioneirismo, rapidamente ganhou projeção ao desenvolver projetos, instalações e consultoria em energia solar. Inicialmente atuando com a marca Dusol e entregando projetos de excelência nos escritórios de negócio em Goiânia (GO) e Brasília (DF), seus fundadores logo perceberam novas oportunidades de mercado, indo além das soluções em energia solar, a começar pelo nome.
 
Evoluindo e abrindo caminhos para ainda mais inovação e possibilidades em energia limpa, em abril de 2022 nasceu a Yellot. A empresa traz um portfólio ainda mais completo para atender empresas, indústrias, residências e agronegócio, com ênfase para grandes projetos. Com a Yellot, a empresa deixa explícito que o sol não é o limite, mas sim o início de um processo contínuo de inovação, ancorado em tecnologia e soluções que visam economia e sustentabilidade.


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