Segundo a polícia, não houve prisão porque prazo para o flagrante venceu; motorista disse que se sentiu ameaçado e foi embora sem perceber gravidade. Motorista que arrastou instrutor de autoescola diz que não percebeu queda da vítima O motorista de aplicativo Denis Maclim, suspeito de envolvimento na briga de trânsito que terminou na morte do instrutor de autoescola Alessandro Gomes de Carvalho, se apresentou à Polícia Civil nesta quarta-feira (19), em Belo Horizonte. O motorista, de 47 anos, foi intimado a prestar esclarecimentos à delegacia dias após ser localizado pela polícia. O depoimento dele durou, aproximadamente, duas horas. O delegado responsável pelo caso, Rodrigo Fagundes, explicou que não houve a prisão porque o prazo do flagrante já havia acabado. Ainda de acordo com o delegado, outras imagens de circuito de segurança são analisadas. Testemunhas também serão ouvidas no decorrer das investigações. LEIA MAIS: Família de instrutor de autoescola arrastado após discussão de trânsito diz que quadro é irreversível Morre instrutor de autoescola arrastado após discussão de trânsito em BH; briga foi registrada por câmeras de segurança Polícia apreende carro que arrastou instrutor de autoescola em BH e identifica motorista De acordo com a polícia, Denis bateu na traseira do carro de Alessandro no bairro Floramar, na Região Norte da capital. Segundo o aluno que fazia a aula, o motorista tentou deixar o local quando Alessandro quis registrar um boletim de ocorrência. Imagens de circuito de segurança mostram o momento em que a vítima é arrastada pelo motorista do carro prata. Segundo a polícia, quem está no volante é Denis. A defesa do motorista contou que ele saiu do local porque se sentiu ameaçado. Também afirmou que Denis não percebeu que a vítima tinha caído e se machucado com gravidade. “Ele só veio ter ciência de que a vítima havia caído e se machucado somente dois dias após o fato. Foi uma fatalidade, infelizmente. Atitudes impensadas, coisas que poderiam ter resolvido tanto por parte da vítima, quanto por parte do, agora, investigado”, afirmou Márcio Grossi, advogado de Denis. Os vídeos mais vistos do g1 Minas: