As medidas foram cumpridas contra empresários, colecionadores, atiradores e caçadores suspeitos de financiar os ataques. Décima primeira fase da Lesa Pátria mira suspeitos de financiar atos golpistas de janeiro Na 11ª fase da Operação Lesa Pátria, o alvo da Polícia Federal foram suspeitos de financiar os atos golpistas. As equipes da Polícia Federal saíram às ruas para cumprir 19 mandados de busca e apreensão no Paraná. As medidas foram cumpridas contra empresários, colecionadores, atiradores e caçadores suspeitos de financiar os atos golpistas de oito de janeiro. Só na cidade de Castro, foram cumpridos 15 mandados e uma pessoa foi presa porque tinha duas armas sem registro. Os agentes também estiveram em endereços na cidade de Cornélio Procópio, Londrina e Missal. Em São Paulo, a Polícia Federal encontrou 142 mil dólares e R$ 48 mil em dinheiro vivo na casa do empresário Geraldo César Killer, de Bauru. Ele não estava no local. A PF também cumpriu um mandado em Sorocaba. Em Maracaju, em Mato Grosso do Sul, o investigado é o empresário Adoilto Fernandes Coronel. Ele é suspeito de financiar dois ônibus que foram a Brasília na véspera dos ataques às sedes dos Três Poderes. A polícia encontrou armas e munições na casa dele em situação regular, mas elas foram apreendidas porque um dos objetivos da operação é recolher objetos de valor. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou o bloqueio de até R$ 40 milhões das contas dos investigados para ressarcir os cofres públicos pelos danos causados ao patrimônio. Nesta quinta-feira (11) também foram apreendidos oito carros, 22 armas, além de passaportes e celulares. A operação Lesa Pátria começou após os atos golpistas e promete ser permanente; 69 pessoas já foram presas, 196 mandados de busca e apreensão foram cumpridos e foram instaurados 17 inquéritos policiais até agora. No fim das investigações, os suspeitos podem responder por abolição violenta do Estado democrático de direito, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração de bem especialmente protegido. Geraldo Killer disse que não teve acesso aos autos. O Jornal Nacional não conseguiu contato com a defesa de Adoilto Coronel.