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10/11/2018 às 13h01min - Atualizada em 10/11/2018 às 22h18min

A pedido do MP, Polícia Federal investiga vereador de Goiânia por crime eleitoral

Denúncias apontam que Kleybe Morais (DC) teria utilizado cargos na Secretaria Municipal de Educação (SME) para comprar votos de eleitores O Ministério Público de Goiás (MP-GO) aguarda finalização de inquérito da Polícia Federal para decidir se oferece, ou não, denúncia contra o vereador de Goiânia Kleybe Morais (DC). Denúncias apontam que Kleybe comprou votos de eleitores em troca de cargos na Secretaria Municipal de Educação (SME).

De acordo com a promotora Emeliana Rezende de Souza, da 44ª Promotoria de Justiça, há fortes indícios de que o crime tenha sido praticado. “A denúncia veio acompanhada de vários documentos, inclusive com relação de nomes de pessoas que trabalharam na campanha do vereador e que preencheram cargos na SME posteriormente”. Emeliana reportou o caso à Polícia Federal que está com inquérito em andamento e que deve ser concluído até o final do mês. A investigação de número 1003/2018-04 está a cargo do delegado Yuri Ramalho Dantas. O Jornal Opção entrou em contato com a Polícia Federal que alegou que a investigação corre em sigilo e que, por isso, maiores informações não poderiam ser repassadas. A promotora Emeliana conta que recebeu a denúncia por meio de encaminhamento de outra promotoria: a 50ª, coordenada pela promotora Leila Maria. Lá, outra investigação apura também a prática do crime de improbidade administrativa relativa, inclusive, ao secretário de Educação Marcelo Costa. O Ministério Público, no entanto, arquivou a representação que pedia a cassação do mandato do vereador. Isso porque, de acordo com a promotora, a lei estabelece que a ação só poderia ter sido instaurada até o momento da diplomação de Kleybe, prazo expirado ainda em 2016. O Jornal Opção entrou em contato com o vereador Kleybe Morais que informou que está ciente das investigações e que se sente mais aliviado com o fato da Polícia Federal estar á frente do caso, já que considera a instituição de “muita credibilidade”. “Eu já fui lá [ na sede da PF em Goiás] duas vezes, prestei esclarecimentos, eles fizeram as diligências deles. Eu fui investigado também pelo Ministério Público, pela Justiça eleitoral. Até onde eu sei está tudo controlado”. O vereador enxerga as denúncias como uma forma de retaliação. “São pessoas que trabalharam na minha campanha e depois de eleito, queriam trabalhar comigo no gabinete. Mas, não tem espaço pra todo mundo e aí saíram plantando essas histórias”, finalizou. Fonte: jornalopcao.com.br


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