07/04/2020 às 13h50min - Atualizada em 07/04/2020 às 13h52min

Pede pelo Zap: movimento auxilia lojistas a continuarem vendendo durante pandemia

Fred Rocha, especialista em vendas, varejo e consumo, criou o Pede pelo Zap ao perceber as dificuldades enfrentadas pelos lojistas de pequeno porte durante o isolamento social provocado pelo coronavírus. O movimento começou com uma iniciativa simples: uma planilha do Google em que os pequenos negócios são cadastrados de acordo com a cidade, criando um banco de dados com as opções de venda próximas ao consumidor. Hoje, no entanto, a simples planilha virou um site com um banco de dados segmentado para lojistas e consumidores.

É possível se cadastrar pelo portal: www.pedepelozap.com.br O modelo permite que o consumidor encontre com facilidade, e de maneira colaborativa, empresas que ainda não tem presença digital. A iniciativa permite ao lojista um contato direto com o consumidor final, permitindo que o negócio continue mesmo que pelo WhatsApp. Como tudo começou Fred Rocha conta que o objetivo da iniciativa é ajudar os lojistas sem presença digital durante a pandemia do coronavírus. Além disso, faz parte de uma tendência de pequenas medidas de várias organizações que se movimentam para minimizar os impactos da crise: “há muito tempo apoio o Sebrae, detentora de uma linda campanha chamada Compre do Pequeno”, Rocha explica. Rocha defende que a iniciativa do Sebrae é relevante, principalmente neste momento, mas sua preocupação era em alcançar os muitos lojistas que ainda atuam de maneira predominantemente analógica. O movimento começou com o nome Moc Compra do Pequeno, na cidade de Monte Carlo, em Santa Catarina, e fez tanto sucesso que chamou a atenção de outras cidades. Com novo nome, o Pede pelo Zap está disponível para todo o território nacional. A mudança de nome foi justamente pensando na abrangência que a iniciativa poderia ganhar ao fazer sentido para o consumidor. O Pede pelo Zap é gratuito para quem compra e para quem vende. A divulgação está a cargo de todas as entidades participantes e de quem quer divulgar o trabalho para minimizar os impactos do coronavírus para os pequenos empreendedores. “E é este o meu propósito, ajudar o varejo a se reinventar. Como não estou fazendo palestra, coloquei a mão na massa e estou vendo o bolo crescer. Espero que milhares de pessoas se alimentem dele e façam bons negócios, multiplicando a esperança de dias melhores para todos nós, depois que tudo isso passar”, finaliza Rocha.


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