14/04/2021 às 12h40min - Atualizada em 14/04/2021 às 12h47min
"Sou prefeito de Goiânia de fato", diz Rogério Cruz sobre pedido de cassação
Gestor da capital deixará "justiça responder"
O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), foi pontual ao afirmar, em entrevista exclusiva ao jornal A Redação nesta quarta-feira (14/4), que deixará a justiça responder aos pedidos de cassação de sua chapa na capital. “Sou o prefeito de fato”, enfatizou, claro e objetivo.
Prefeito Rogério Cruz em entrevista exclusiva aos jornalistas João Unes e Théo Mariano no jornal A Redação / (Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
De acordo com Rogério Cruz, o advogado Bruno Pena é responsável por sua parte no embate jurídico que se projeta para as próximas semanas. “Deixa a justiça trabalhar e dizer quem está certo ou errado”, disse.
O imbróglio começa com as ações propostas pelo ex-vereador Paulo Daher (PMN). Ele pede a cassação do diploma do prefeito Rogério Cruz, além de alegar fraude eleitoral. A cúpula goianiense do PSD, partido do senador Vanderlan Cardoso, que foi o principal adversário da chapa encabeçada por Maguito Vilela nas eleições do ano passado, também discute o ingresso na ação do partido de Daher.
Em nota assinada pelo presidente metropolitano do PSD, o ex-deputado estadual Simeyzon Silveira, o partido informou que adiou para esta quarta-feira (14) a decisão sobre a entrada no processo contra o prefeito Rogério Cruz. O jornal A Redação fez contato com o líder do partido na capital, mas não obteve resposta sobre a posição final dos pessedistas.
Prefeito Rogério Cruz em entrevista exclusiva ao jornal A Redação / (Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
Paulo Daher protocolou as ações ainda em janeiro. A movimentação culminou, inclusive, em sua exoneração após recente nomeação, à época, para cargo de assessor especial no Governo de Goiás. No pedido judicial, o ex-vereador alega fraude eleitoral cometida pela chapa de Maguito Vilela por divulgar informações falsas sobre seu estado de saúde. Na ocasião, o emedebista estava internado em São Paulo para tratar sintomas decorrentes da covid-19. A outra ação, esta referente à diplomação e posse de Maguito, alega que o prefeito eleito em 2020 não tinha condições de elegibilidade. Fonte: A Redação