18/10/2021 às 21h23min - Atualizada em 18/10/2021 às 21h23min

Goiás tem a 2ª maior taxa de incidência de dengue do Brasil em 2021

Goiás registra a segunda maior média do País de casos de dengue por 100 mil habitantes. Segundo boletim divulgado neste mês pelo Ministério da Saúde, foram notificadas no Estado, até a semana 39 deste ano, 43.206 infecções pela arbovirose - denomidada assim quando o vírus é transmitido por insetos ou aracnídeos. O número representa 599,5 casos a cada 100 mil habitantes. O único Estado à frente de Goiás é o Acre, que tem média quase três vezes maior: 1.512,2 infectados por 100 mil habitantes.
Segundo o Ministério da Saúde, até agora foram notificados no País 199 mortes por dengue. Além disso, há também o registro de 303 casos graves e 3.731 casos com sinais de alarme. Entre a semana 1 e a semana 39 deste ano, o governo federal testou 275.842 amostras para diagnóstico da dengue.
(Foto: Paulo H. Carvalho)
Goiás é um dos Estados com maior taxa de casos confirmados de dengue (36,8%), acima da média nacional (35,3%). As outras unidades federativas na mesma situação são: Rio Grande do Sul (54,1%), Santa Catarina (51,7%), Ceará (51,2%), Rio de Janeiro (45,4%), São Paulo (41%), Amazonas (37,7%), Paraná (37,1%) e Pará (36,8%).
O governo federal destaca no boletim medidas adotadas para reduzir o avanço da dengue nos Estados. Além da distribuição de remédios para tratamento em pontos estratégicos, o Ministério da Saúde também realiza visitas de apoio às secretarias estaduais de cada unidade federativa. Goiás, no entanto, é um dos nove Estados que não foram visitados pelos representantes da União.
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgou nesta segunda-feira (18/10) alerta “para risco de rápida disseminação da doença” diante do cenário avaliado pelo governo federal. As orientações da pasta estadual para órgãos de saúde pública são:
“1. Controle químico: nos locais de permanência dos casos suspeitos e confirmados em seu período de viremia, intensificar as ações de controle químico realizado pelos agentes de Saúde, por meio de nebulização de inseticidas por bombas costais e/ou por bombas veiculares (fumacês) e aplicação de larvicidas.
Obs.: O novo inseticida, Cielo, deve ser nebulizado por bomba costal fora do domicílio, observando a distância recomendada pelo fabricante para a aspersão do produto.
2. Fiscalização sanitária de pontos estratégicos: borracharias; lava jatos; ferros-velhos; cemitérios; depósitos e empresas de recicláveis; depósitos de lixo;
3. Manejo ambiental: intensificar as ações de limpeza urbana regular, por meio da coleta de lixo, e os cuidados com a limpeza de praças, logradouros e prédios públicos;
4. Ações de controle mecânico: destruição e limpeza permanente de recipientes para impedir o acúmulo de água e criadouros do mosquito;
5. Comunicação do risco por meio de canais de comunicação existentes no Município.”
Já para a população em geral, a SES-GO orienta o acondicionamento adequado do lixo doméstico; limpeza do imóvel, principalmente no quintal, calha e piscina; cobertura dos reservatórios de água (caixas d'água, cisternas, fossas e outros); e destruição e limpeza constante de recipientes para impedir o acúmulo de água e criadouros do mosquito.

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