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30/03/2022 às 10h37min - Atualizada em 30/03/2022 às 10h37min

'Dengueiro' caça mosquito aedes aegypti em canteiros de obras por Goiânia

Incorporadora cria cargo de 'agente de saúde' voltado para combater o mosquito causador da dengue em cinco obras pela capital

De acordo com boletim do Ministério da Saúde (MS), Goiás é o primeiro estado em número de casos de dengue, contabilizando 35 mil confirmações até o dia 23 de março. Em relação aos casos em investigação, até o dia 19, 65 mil notificações estavam sob análise, o que representa um aumento de 279% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando 17 mil casos estavam em apuração. A explosão é puxada por Goiânia, que foi o município que mais teve casos de dengue no Brasil entre 6 e 12 de março, foram 16.629 registros. 

Neste ano, nove pessoas já morreram em decorrência da doença em Goiás e seis óbitos de crianças estão sendo investigados. Em 2021, foram 12 mortes por dengue no Estado. Constantemente, os órgãos públicos realizam campanhas educativas para que a população fique alerta e não esqueça dos cuidados para evitar água parada e a proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue e de outras doenças, como a chikungunya, zyca e febre amarela. No entanto, não são apenas as residências que precisam de precauções, empresas também devem ter atenção às medidas preventivas. 

Ciente de sua responsabilidade, a Opus Incorporadora possui o que chama de agente dengueiro em todas as obras em andamento em Goiânia. “Temos uma pessoa responsável em cada obra, que faz vistoria uma vez por semana, junto com o técnico de segurança, para preencher um formulário com pontos a serem observados. Se algum possível foco é encontrado, é informado onde estava e qual a medida foi tomada”, explica a supervisora de segurança da empresa, Adriana Garcia da Silveira.

Ela destaca ainda que orientações sobre cuidados para combate a dengue são frequentemente passados aos trabalhadores das cinco obras em andamento da Opus na capital - Deck 23, Acqua, Gyro Vaca Brava, Gyro Rooftop, Araguaya, Penthouses e Trya - durante os Diálogo Diário de Segurança (DDS). “Todos os colaboradores são bem cientes do que é preciso, já indicam possíveis locais que podem acumular água e cuidam da construção como um todo”, afirma Adriana.

A supervisora destaca que a Opus criou os dengueiros há seis anos, e que conta com outras medidas para evitar a doença. “Costumamos fazer um fumacê nas obras uma vez por mês na época das chuvas. Além disso, em locais onde não é possível retirar a água acumulada, realizamos a aplicação do cloro para impedir os ovos do mosquito, e redobramos a atenção em locais como subsolo”, detalha.

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