06/09/2022 às 23h40min - Atualizada em 07/09/2022 às 00h01min

Oito candidatos a governador de MS participam de debate; veja propostas

Morena FM e Portal Primeira Página, da Rede Matogrossense de Comunicação (RMC), reuniram Adonis Marcos (PSOL), André Puccinelli (MDB), Capitão Contar (PRTB), Eduardo Riedel (PSDB), Giselle (PT), Magno de Souza (PCO), Marquinhos Trad (PSD) e Rose Modesto (União Brasil).

G1 Brasil
https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/eleicoes/2022/noticia/2022/09/06/oito-candidatos-a-governador-de-ms-participam-de-debate-veja-propostas.ghtml

Morena FM e Portal Primeira Página, da Rede Matogrossense de Comunicação (RMC), reuniram Adonis Marcos (PSOL), André Puccinelli (MDB), Capitão Contar (PRTB), Eduardo Riedel (PSDB), Giselle (PT), Magno de Souza (PCO), Marquinhos Trad (PSD) e Rose Modesto (União Brasil). Debate com os candidatos ao governo de MS promovido pela Morena FM e Portal Primeira Página
Anderson Viegas/g1 MS
ito candidatos ao PSOLgoverno do estado de Mato Grosso Sul participaram na noite desta terça-feira (6) do primeiro debate da disputa estadual realizado pela Morena FM e portal Primeira Página, da Rede Matogrossense de Comunicação (RMC).

Oito candidatos ao governo do estado de Mato Grosso Sul participaram na noite desta terça-feira (6) do primeiro debate da disputa estadual realizado pela Morena FM e portal Primeira Página, da Rede Matogrossense de Comunicação (RMC).
O debate foi mediado pelo jornalista Antonio Marcos Espricido, da Morena FM. Estiveram presentes nos estúdios da TV Morena, em Campo Grande: Adonis Marcos (PSOL), André Puccinelli (MDB), Capitão Contar (PRTB), Eduardo Riedel (PSDB), Giselle (PT), Magno de Souza (PCO), Marquinhos Trad (PSD) e Rose Modesto (União Brasil).
Durante o encontro desta terça, os postulantes apresentaram propostas sobre temas como saúde, segurança, educação e geração de emprego.
O debate foi dividido em 4 blocos:
Primeiro bloco: Questionamentos do público da Morena FM e portal Primeira Página
Segundo bloco: Questionamentos de entidades de classe
Terceiro bloco: Perguntas entre candidatos
Quarto bloco: Considerações finais
A pergunta que abriu o debate foi de Samara Correa, de Corumbá. Foi sorteado para respondê-la a candidata Rose Modesto, do União Brasil. Ela foi qual a opinião da senhora sobre a colocação de câmeras nos uniformes da Polícia Militar e Polícia Civil.
Ela de destacou que as polícias de Mato Grosso do Sul estão entre as melhores do país. “Nós entendemos que o caminho para garantir a segurança das pessoas é valorizando ainda mais as polícias. Mato Grosso do Sul não tem histórico de polícia violenta, uma polícia que não trabalhe dentro da ética. No nosso governo a preocupação maior será aumentar o efetivo da nossa polícia, dando a eles mais condições salariais e estrutura para que a segurança seja garantida a todos os sul-mato-grossenses. Mas eu, como professora, não posso abrir mão de dizer que segurança pública a gente começa fazendo investindo em saúde, educação, esporte, cultura e cuidando das crianças de hoje, se não a gente fica enxugando gelo. Então, eu entendo que no Mato Grosso do Sul o caminho é trabalhar a segurança pública com prevenção e as nossas polícias terão por parte do governo toda a confiança nossa e se tiver qualquer caso diferente a gente vai abrir investigação para saber o que aconteceu. A princípio é a valorização da polícia.”
A segunda pergunta foi feita por Juair Terezinha da Silva, de Coxim. O questionamento foi sobre como vai ficar a conta de energia das pessoas cadastradas no CadÚnico do governo federal, já que por enquanto a cobrança está zerada.
A pergunta foi direcionada ao Capitão Contar. Ele disse que os programas sociais, sobretudo aqueles que vão beneficiar quem mais precisa, serão mantidos. “No entanto, é necessário que o governo do estado tenha cuidado para trazer a transparência desse benefício, para que, quem precisa não fique sem e quem não precisa não receba esse benefício. Foi bom ter falado em conta de luz, porque eu preciso relembrar aqui que eu fui o deputado que briguei para abrir a CPI da energia, na Assembleia Legislativa, pelo interesse dos nossos consumidores. Então Juanir, tenha tranquilidade que no governo do Capitão Contar, esse tema, dos benefícios sociais para aqueles que precisam, que estão cadastrados, serão mantidos com certeza, mas é importante que a gente dê total transparência e só receba quem realmente precisa.”
A terceira pergunta foi enviada por Ariel Gomes, de Campo Grande. O questionamento foi de que um dos maiores desafios para tratar a água é a presença de agrotóxicos e que existe um problema de monitoramento de substâncias nas águas. Ele questionou se o candidato pretende alocar recursos para essa demanda e qual a proposta para a gestão de recursos hídricos.
O candidato Marquinhos Trad respondeu. “O estado hoje ainda não cumpre o Marco Regulatório do saneamento. Principalmente na questão do esgotamento sanitário. A Sanesul, uma instituição, uma entidade, uma empresa pública, genuinamente sul-mato-grossense, com superavit acima de R$ 95 milhões, no ano de 2021. O que pensam os governantes? Privatizá-la? Sou totalmente contrário. A questão dos recursos hidrícos, principalmente, na questão dos agrotóxicos. Há uma discussão entre a preservação do meio ambiente, para também o desenvolvimento do agro em Mato Grosso do Sul. A implementação de política deve vir através da força de vontade do gestor. Assim, no nosso programa de governo há capítulos específicos para buscarmos recursos da União federal e, de uma vez por todas, garantir alimento sadio e saudável para o prato do sul-mato-grossene.”
A quarta pergunta foi feita por Cláudio Henrique Santana, de Coxim. Ele diz que o rio Taquari é um dos piores desastres ecológicos do Brasil e questionou o que efetivamente o candidato vai fazer para salvar o rio. Lembrou ainda que existe há anos um consórcio de municípios que foi criado para atuar na resolução do problema, mas sem sucesso.
O candidato Eduardo Riedel respondeu. Ele concordou que o assoreamento do Taquari é realmente um dos maiores desastres ecológicos do Brasil. “Há anos como você disse estudos vem sendo feitos. Soluções vem sendo buscadas, mas efetivamente nada ainda para resolver o estanque desse desastre e que atinge uma boa parte, mais de 1 milhão de hectares do Pantanal sul-mato-grossense. O consórcio dos municípios do norte do estado tem feito atividades de gestão dos municípios, mas essa tem que ter uma intervenção do governo federal com o estado, em parceria, para alocar recursos expressivos para buscar uma solução, que começa aqui no Planalto, discutindo contenção de terra, contenção de sedimentação e recomposição de matas ciliares. Um trabalho que tem de ser feito da origem, descer o rio Taquari para terminar com a sedimentação, para depois restabelecer o curso normal do Taquari. Existem estudos sendo feitos. Temos que buscar as parcerias necessárias com o governo federal, para alocar um volume expressivo de recursos para acabar de uma vez com algo que assola há anos o rio Taquari no nosso estado.
A quinta pergunta foi feita por Rodenir da Silva Leite, de Campo Grande. Ele perguntou se existe proposta para equiparar os salários dos professores convocados aos concursados.
“Considero inaceitável que os professores convocados ganhem menos que os professores concursados. Dentro de uma sala de aula, muitas vezes, nós temos uma subclasse. Isso eu vou corrigir no meu primeiro ano como governadora de Mato Grosso do Sul. Quero lembrar que o piso nacional foi instituído pelo presidente Lula e que todas as políticas de valorização dos trabalhadores que nós, do PT instituímos, quando governamos o Brasil, estão sofrendo com esse e outros problemas como é o caso da Reforma Trabalhista. Eu, junto com o presidente Lula quero promover uma política de valorização do magistério. Sou professora universitária e tenho muito orgulho porque quando nós do PT governamos Mato Grosso do Sul, os professores foram uma das categorias mais bem pagas do país. Talvez, por isso, tenhamos tanto apoio hoje dessa categoria. Então os professores podem ficar tranquilos que a educação será uma prioridade. No meu governo quero tornar a sala de aula atrativa e professor bem remunerado.”
Adriana Conceição da Rocha, de Campo Grande, fez a sexta pergunta do primeiro bloco do debate. Ela questionou sobre qual melhoria os servidores terão na gestão do candidato sorteado para responder, se eleito.
O sorteado foi André Puccinelli. Ele disse que os servidores são o esteio do atendimento a população.
“Nós iremos qualificá-los para que se modernizem cada vez mais. Nós assumimos compromissos com todas as categorias. Seja do magistério, seja policiais civis, militares, bombeiros militares, sejam administrativos, que ano a ano eles terão a reposição salarial da inflação para que haja recomposição do poder de compra dos salários. Em relação ao magistério. Os convocados e os substitutos, esqueceram de falar nos substitutos, serão equiparados no quadriênio aos concursados. Haverá o Profuncionário efetivamente. Haverá concurso para direção de escola. Esses compromissos nos assumimos com a Fetems. Ou seja, servidor valorizado, salarial e profissionalmente desempenha melhor. E para aqueles que no nosso governo tiveram um desempenho bom eram premiados para, cada vez mais, serem sul-mato-grossenses de fato e de direito em atendimento as demandas da população.”
Já Ana Paula Garcia, também de Campo Grande, perguntou qual a proposta para o lazer das crianças e pessoas com deficiência.
O questionamento foi dirigido a Adonis Marcos. "Esse é um dos maiores gargalos que temos no nosso pais e em Mato Grosso do Sul não está diferente. Nós temos que olhar para as pessoas com igualdade. Entender que algumas tem algumas dificuldades diferentes das outras. O princípio da igualdade é tratar os iguais como iguais e os desiguais nas medidas das suas desigualdades. Nos precisamos cuidar e quando falamos de Mato Grosso do Sul, falamos de Campo Grande e vemos que tem muitas coisas que precisam ser cuidadas. Falando de crianças, eu quero lembrar que temos dez Ceinfs que precisam ser terminados, desde a época do Nelsinho. Passaram alguns prefeitos que não cuidaram disso. Nós precisamos cuidar dessas pessoas. Cuidar de Mato Grosso do Sul. Pode ter certeza que o nosso mandato será um mandato que vai cuidar de inclusão. Vai cuidar de ajudar as pessoas, que vai transformar a vida daquelas pessoas que precisam. Nós não precisamos de muito, e tem muitos aqui que são mãe de números. Nos precisamos de pouca coisa. De atenção, de cuidado e de respeito com as pessoas".
A oitava pergunta foi feita por Wilson Neto, de Campo Grande. Ele questionou qual a proposta para reduzir as dívidas do precatórios judiciais?
O candidato Magno de Souza foi sorteado para responder. "Nós temos grupos e temos associação que pode entrar nessa luta ai. A gente não tem plano, porque a gente não tá aqui falando que vai ganhar a eleição. Estamos aqui só para falar que estamos na luta e estamos trabalhando pelos povos que estão precisando de ajuda. Porque, várias partes do estado não estão sendo atendidas e nós, como Partido da Causa Operária, como partido dos trabalhadores, que não tem nada de dinheiro, nos estamos levando na unha. Temos associação. Temos partido. Muita gente que junto. Eles estão preparando tudo. Escrevendo uma matéria e vamos entrar em ação no estado de Mato Grosso do Sul".
Segundo e terceiro blocos
No segundo e terceiro blocos os candidatos continuaram a responder às perguntas do público da rádio e do portal de notícias e ainda de entidades de classe.
No terceiro bloco, os candidatos fizeram perguntas entre si e no quarto apresentaram suas condições finais.
Veja algumas das propostas e as considerações finais dos candidatos:
Adonis Marcos (PSOL)
Candidato ao governo de MS pelo PSOL, Adonis Marcos
Anderson Viegas/g1 MS
Saúde: "Trabalhador vota em Trabalhador. O Supremo Federal Federal de vez em quando faz essas coisas. A gente faz cinco anos em uma faculdade de Direito para entender que algumas coisas mudam de acordo com o entendimento e evolução do judiciário. Nós não vamos retirar direito de trabalhador. Nós somos pro trabalhador. Os enfermeiros, as enfermeiras merecem todo o nosso carinho. Não só o nosso carinho. Foram esses seres humanos que deram a própria vida além do que podiam para salvar vidas no período da pandemia. A necessidade, latente de ter um pais forte, uma saúde forte. Se tem algo que aprendemos com a pandemia foi que temos de ter humildade e reconhecer que uma categoria igual a essa tem de ter um piso nacional. Isso já deveria ter sido reconhecido na história há muito tempo. Eu fico muito triste de ver, que além de reconhecer o piso desses profissionais também melhorar as condições de trabalho, que são precárias em muitos locais desse estado. Construir prédio dizendo que vai resolver as condições da saúde não é verdade. Precisamos melhorar muito. Essa categoria [enfermagem] tem meu respeito e meu compromisso".
Considerações finais: "Agradeço ao grande arquiteto do universo, Deus criador de todas as coisas, por essa oportunidade. Eu sou Davi diante desses Golias que estão aqui. É em terra de gigante que o criador escolhe os pequenos para confundir aqueles que se sentem e se acham grandes. Eu lutei muito, a minha vida inteira, para romper alguns desafios, eu estudei e sou formado, eu me preparei para estar aqui hoje. Eu transito entre a favela, o sem terra e Brasília, inclusive eu já tive com o presidente do Supremo Tribunal Federal, estagiei no tribunal de justiça, não estou aqui falando bonito, porque falar bonito é fácil. Quero dizer a você, que está do outro lado, que eu sei o que você sente, eu conheço a sua dor. Eu também sou pobre, trabalhei muito na minha vida, sou filho de pequenos agricultores, minha mãe conseguiu o melhor emprego da vida dela que foi ser merendeira em uma escola, eu sei o que é comer mandioca frita no almoço, no café da manhã e na janta por vários dias e não é por opção, é porque não tinha o que comer em casa. Eu conheço a dor das pessoas, nós vamos cuidar de gente, esse é o nosso pacto, esse é o nosso compromisso, cuidar de pessoas. Nós temos feito isso em Ribas do Rio Pardo, temos cuidado das comunidades, temos cuidado dos assentamentos. Eu quero cuidar de todo o MS. Dizer a vocês que em ano de eleição, as promessas são muitas, prometem aquilo que nunca poderão cumprir, mas não se esqueça, você eleitor que está do outro lado, você conhece a nossa vida, você conhece a vida de cada um. Quero te pedir nesse momento, da um google ai e coloca Adonis Governador, que você vai conhecer um pouco mais sobre as minhas propostas, eu não tenho muito a dizer, porque, de verdade, tenho mais sentimentos aqui para expressar do que palavras bonitas para dizer. Precisamos mudar esse estado e eu quero ser essa mudança, dizer a você em alto e bom som, você tem outras opções, não precisa voltar nos mesmos que estão aqui, deuses do Egito que prometem um mundo melhor, mas quando governam apertam o povo. Vote Adonis, vote 50."
André Puccinelli (MDB)
Candidato do MDB ao governo de MS, André Puccinelli
Anderson Viegas/g1 MS
Saúde: "Sendo eficiente na gestão da saúde nós vamos diminuir as filas. Eu quando fui secretário de Saúde, em 1983 e 1984, nós tivemos a regionalização. Iniciamos a regionalização. Hoje, temos mais condições para resolvermos o problema. Temos parcerias do estado com os municípios, para que juntos, somemos os esforços para termos, em consonância com as universidades, formarem profissionais da saúde e trazê-los já, garantindo colocação em todos os municípios. É inadimissivel que a pessoa saia de Porto Murtinho para fazer hemodiálise em Campo Grande. A de se dotar, além das condições na medicina preventiva através dos imunizantes, através da educação em saúde, termos em cada regional, termos um ponto de escolha para que através de equipamentos modernos dar resolutividade, mais próxima do cidade. Para darmos nosso bem maior, que é saúde, mais próxima do cidadão".
Considerações finais: "Ao telespectador o meu abraço, o meu carinho e o meu respeito de retorno, pelo respeito que nas minhas andanças que eu tenho feito no estado eu tenho recebido de você. Eu quero não falar do passado, que nós entregamos uma capital sem favelas, eu quero dizer que vamos lutar de novo para que Campo Grande, que foi descuidada depois do meu mandato, possa ter o orgulho de voltar a não ter mais favelas. Eu quero desenvolver o estado, trazendo indústrias, como nós fizemos em nosso governo, para que com os incentivos fiscais tributários, nós possamos gerar empregos. Eu quero na área social, entendendo como saúde, educação e assistência social, voltar a ter 100 mil famílias na área social, cuidando das pessoas como fazíamos em meu governo. O futuro é o que nos interessa, o seu futuro é o que nos interessa, para que a nível de 2 grau, ou ensino médio, nós possamos profissionalizarmos a gurizada, para que ela possa encontrar mercado de trabalho. Cuidarmos do nosso meio ambiente, os nossos três biomas, em especial o Pantanal, como fizemos ao construir o Aquário do Pantanal, que levará o progresso e o conhecimento de Mato grosso Sul ao mundo. Cuidarmos da segurança com tolerância zero para os maus feitos, incluindo os de colarinho branco e os da corrupção, entregando a você a oportunidade de zelarmos pelo nosso estado. Eu quero fazer por você, eu quero fazer com que o futuro de MS seja maior e melhor, se assim for e você entender, eu agradeço. André resolve, André número 15 para governador"
Capitão Contar (PRTB)
Candidato do PRTB ao governo de MS, Capitão Contar
Anderson Viegas/g1 MS
Violência contra a mulher: "Infelizmente Mato Grosso do Sul é um estado campeão em feminicídios. Um estado em que muitas vezes, a mulher não se sente encorajada para denunciar. E é por isso que precisamos ampliar os serviços de saúde dedicamos a mulher, a criança também. Ao exemplo do que a Policia Civil já faz com as salas lilás. Que são salas especializadas para o atendimento a mulher, a criança. Para que ela se sinta mais acolhidas e tenha realmente a condição de fazer sua denúncia, sua queixa, como também para denúnciar. Eu tenho um projeto de lei na Assembleia Legislativa, ainda se encontra em tramitação, onde nós, por meio de um aplicativo a mulher poderá solicitar socorro, na eminência dela ser agredida, na eminência de um agressor estar se aproximando, chegando na casa dela. Ela com um toque do celular ela consegue acionar a polícia, ativar o áudio para a gravação, para que ela possa se defender futuramente e ter mais formas de se defender. Esse aplicativo, ele dispara mensagens para que alguns parentes e pessoas cadastradas possam ajudar. Então políticas com efetividade. Vamos tentar multiplicar as casas da mulher brasileira, pelo menos nas cidades regionais de Mato Grosso do Sul, entre outras medidas".
Considerações finais: "Meu Mato Grosso do Sul, estamos tendo a chance única de continuar a mudança de verdade que já está acontecendo em nosso país e aqui no MS não pode ser diferente, nós não podemos mais fazer com que os nossos filhos paguem os nossos erros do passado, já erramos lá atrás, já escolhemos errado os nossos representantes, mas hoje os tempos são novos, os tempos são outros, nós podemos acompanhar e puxar as fichas de cada candidato aqui da palma da sua mão. Vejam a oportunidade única e histórica que nós estamos tendo aqui no estado para fazer uma renovação, uma limpeza, e dessa forma poder dar um choque de ingestão no nosso MS, chega das velhas politicas, chega das velhas práticas, chega de tanta promessa e ninguém cumprir nadam, temos aqui candidatos que já foram aliados no passado já foram indicados por outros e agora nós temos de verdade a chance dessa renovação. Eu quero aproveitar essa oportunidade para convidar você que está nos assistindo agora, para que amanhã participe do 7 de setembro, comemoramos 200 anos de independência do nosso país, vamos mostrar para o Brasil e para o mundo que o Brasil está indo para o lado certo, que nós apoiamos um presidente patriota, que nós queremos garantir a nossa liberdade, a nossa constituição e que possamos entregar um futuro digno, honesto para os nossos filhos. A hora é agora pessoal, nós estamos tendo essa chance e você não pode desperdiçar, temos um dia para votar e quatro anos para se arrepender. Então venha conosco, venha fazer parte dessa mudança de verdade. Você que ainda não conhece o capitão contar, acesse as nossas redes e venha junto fazer essa transformação do nosso MS. Capitão Contar 28 para governador e presidente Bolsonaro 22."
Eduardo Riedel (PSDB)
Candidato Eduardo Riedel, do PSDB
Reprodução/TV Morena
Meio ambiente: "Mato Grosso do Sul sai na vanguarda. Tem três biomas, preservados na sua maioria, principamente o nosso Pantanal e nós somos potencia agroambiental, porque soubemos crescer na agropecuária preservando. Somos o único estado da federação, protocolocado na Cop-26, que é carbono zero em 2030. Principalmente pelo desenvolvimento da atividade agropecuária sustentável. Com plantio direto. Com proteção das águas, das nossas reservas. E isso faz toda a diferença no balanço da emissão de carbono. Na garantia da nossa biodiversidade e na manutenção dos nossos estoques hidrícos e de água. Então Mato Grosso do Sul pode se orgulhar do que construíu até agora e do que tem pela frente. Preservar e produzir com responsabilidade é um dos eixos do nosso plano de governo. Prosperidade e inclusão. Um estado sustentável e verde. Um estado digital."
Considerações finais: "Queria agradecer os organizadores, agradecer a todos que estão aqui que nos assistem e nos ouvem, queria dizer que essa é uma grande oportunidade para que a gente possa deixar claro todas as nossas ações propostas e formular uma eleição com o maior critério de escolha entre os candidatos. Eu tenho uma vida de trabalho, presidi a Federação de Agricultura do estado, presidi o Sebrae/MS, nunca fui politico, nunca participei de uma eleição até ser convidado ao vir ao governo do estado para ajudar na gestão do estado. Entendo, que ao longo desse tempo, nós construimos um estado que todos devem se orgulhar, um estado com a quarta menor taxa de pobreza do Brasil e a oitava menor taxa concentração de renda. É o estado que mais cresce no Brasil a três anos consecutivos e é o estado que na última década o que mais cresceu, com a terceira menor taxa de desemprego. Chegamos ao outro patamar e é a partir daqui que eu quero olhar para frente , olhar uma educação em escolas de tempo integral, olhar a rede rápida de fibra ótica chegando nas escolas proporcionando a tele medicina, dando mais inteligênica a segurança pública para que a gente possa melhorar cada vez mais os serviços públicos do estado de Mato Grosso Sul e, principalmente, criar condições para que o crescimento e desenvolvimento continuem sendo liderados por esse estado para que gere oportunidade para as nossas pessoas, oportunidade para os nossos jovens, principalmente. Por isso, que em o nosso plano de governo nós colocamos o vale qualificação, faremos com quem queira se profissionalizar ou se qualificar, ocupar uma das 20 mil vagas de emprego que tem em aberto. O crescimento é o que gera oportunidade e a capacidade de investimento do estado ajuda muito a atrair cada vez mais empresas para o nosso MS. Vote Eduardo Ridel - 45 para tranformar o estado e dar um salto para o futuro."
Giselle (PT)
Candidata do PT ao governo de MS, Giselle Marques
Anderson Viegas/g1 MS
Impostos: "Eu, como governadora de Mato Grosso do Sul vou zerar o ICMS sobre a energia elétrica. Já fiz estudos que demonstram que o impacto será de 10% sobre o orçamento. Ocorre que o estado de Mato Grosso do Sul encerrou 2021 com um superavit de R$ 1,950 bilhão. Como nosso orçamento é de R$ 18 bilhões, nós temos sim recursos financeiros para zerar o ICMS sobre a energia elétrica. Isso vai gerar mais emprego, mais renda. Está provado, onde os impostos caem a oportunidade de emprego aumenta. E é isso que eu vou fazer."
Considerações finais: "Quero agradecer a oportunidade de estar aqui falando com você eleitor, que bom termos essa oportunidade de escolha e amanhã no 7 de setembro eu te convido para a Festa da Conquista da Democracia que nós faremos no espaço refazenda, porque você jovem talvez não saiba, mas votar para a presidência da república é um direto recentemente conquistado, eu sou coordenadora de um movimento chamado juristas pela democracia, que luta pela valorização dos direitos fundamentais que estão nessa constituição que eu ajudei a conquistar, porque sou da geração que fui as ruas lutar pelas eleições diretas e por democracia. Gostaria de lembrar que 70% de tudo o que vai para a sua mesa eleitor e para a minha mesa, vem da agricultura familiar e por isso eu vou fortalecer a agricultura familiar com crédito, com insumos e também com assistência técnica, quem coloca comida no prato do brasileiro merece ter toda a nossa atenção, o nosso cuidado e o nosso apoio. E eu também vou zerar o icms para os itens da cesta básica para que vocês possam voltar a comer, isso é muito importante porque quem consegue comer carne no MS, um estado campeão em índices agropecuários, mas onde a população fica com a pele do frango e filé vai para a exportação, a soja vai para a exportação e eu quero criar um programa para monitorar a qualidade da água, para que a gente possa identificar os agrotóxicos que estão indo para os nossos rios, como é o caso dos rios de Bonito, que estão turvando por conta da soja que chega na serra da bodoquena sem que aja nenhum tipo de exigência, de licenciamento ambiental para essa cultura alienígena. Vote 13, vote novidade na política, vote Giselle Governadora com o Lula presidente."
Magno de Souza (PCO)
Magno de Souza, candidato do PCO
Anderson Viegas/g1 MS
Segurança pública: "Eu só estava esperando para desabafar, o que vem acontecendo na área de Mato Grosso do Sul, tanto na vida dos indígenas quanto na vida dos brancos, sem-terra. É sobre a segurança, o que vem acontecendo. A gente espera uma segurança, uma proteção, qualificada, como é da espécie do ser humano. Mas não é isso que está acontecendo. Na minha candidatura, nos colocamos uma proposta, o fim da PM. Por que essa questão? Porque ele chega e não trata bem o indígena e não trata bem o sem-terra. Então essa é minha revolta. Eu estou aqui para denunciar. Eu estou aqui para desabafar."
Considerações finais: "Sou Magno de Souza, partido PCO (Partido Causa Operária). Defendo a reforma política e jurídica, com o fim do STF para um governo melhor aos trabalhadores e pelo socialismo. Eu dou minha palavra para vocês indígenas guarani kaiowá, quilombolas, que eu tô na luta, não foi fácil chegar até aqui, mas, com a minha coragem eu não conseguia alcançar, mas graças a Deus, o nosso Jeova Jeré, colocou sobre mim essa coragem. Estou aqui, tô denunciando, tô falando o que nós estamos passando, então, por isso, eu me candidatei para o governo do estado de Mato Grosso do Sul, para fazer a auto demarcação. Auto demarcação é movimentar os indígenas, colocar numa área que tenha no mapa dos indígenas, dos 500 anos atrás. Nós temos um mapa e ninguém considera, então nós como indígenas, eu como uma liderança que sofro ataque dos latifundiários e dos PMs, vou falar aqui que eu tô junto com os trabalhadores, tô junto com os brancos sem-terra que estão passando fome e que estão passando sede. Que estão tomando banho numa água fria, no tempo de frio, no tempo de inverno, na chuva. Ele que não tem casa, ele que dorme no chão, por isso, eu me candidatei para o governo do estado. Vou procurar parte de uma cidade, de uma favela, dos sem-terra e dos indígenas que estão lutando pela sua terra. Vou garantir que, se eu for eleito e se eu conseguir, vou fazer auto demarcação por todas áreas dos tekoha indígenas, dos guarani kaiowá. Cansamos e estamos cansados de sermos mortos e sem direito de pedir ajuda e ninguém ajudar, então eu cheguei até aqui com a minha coragem para denunciar os latifundiários que estão nos oprimindo em nossas terras."
Marquinhos Trad (PSD)
Candidato do PSD ao governo de MS, Marquinhos Trad
Anderson Viegas/g1 MS
Segurança pública: "Mato Grosso do Sul deveria ter 9.616 homens para fazer a nossa segurança. Tem menos de 5.300. Mato Grosso do Sul fechou postos da PM comunitária. Não investiram em tecnologia. Não investiram em inteligência. Nós estamos buscando cada vez mais pessoas preparadas e planejadas para dar a vocês uma segurança de excelência. Como fizemos em Campo Grande. Fizemos o plano de cargos e carreira da Guarda Civil. Elevamos o salário. O guarda civil, aqui em Campo Grande, ganhava menos de um salário mínimo. Tinha de ter um adicional para cumprir o exigido por lei. Na nossa gestão nós fizemos alterações em toda a segurança. Investimos em tecnologia. Renovamos a frota. Entregamos mais do que equipamentos e estruturas. Nós valorizamos o ser humano, com os cuidados psicossociais. E acima de tudo, com diálogo, com respeito, com humanidade. Assim nós vamos fazer no Mato Grosso do Sul".
Considerações finais: "Quero agradecer ao mais simples que precisa do estado. Ao povo originário. Aos quilombolas. Aos assentados. A você produtor e empresário. Que colaboram com o desenvolvimento do nosso estado. Tive a oportunidade de saber as necessidades de cada município. De todas as regiões. E uma coisa é unanime. Está na hora de uma mudança. Está na hora de mudança de verdade. Com experiência administrativa. Uma mudança, com alguém de vida limpa. De ficha limpa. Alguém que tenha coração. Alguém que pense igual a você. Nós temos vários caminhos. Se você, empresário está contente com a carga tributária imposta a você em Mato Grosso do Sul. Você sabe em quem votar. Se você está contente, do varejo, do atacado, com o ICMS, com a substituição tritutária, com a margem de valor agregado, o senhor sabe em quem votar. A você educador, se estiver contente com o tratamento desigual entre os seus próprios colegas, também sabe em quem votar. A questão das favelas. Nenhuma delas foi iniciada na nossa gestão. Pelo contrário, na nossa gestão entregamos 2,8 mil casas populares. Outras 2,2 serão entregues ainda pela prefeita Adriane. Regularizamos a Homex, o Samambaia. Fizemos 5 mil regularizações fundiárias. Na pandemia, não me acovardei. Fui para a linha de frente. Eu sou Marquinhos Trad e peço uma oportunidade".
Rose Modesto (União Brasil)
Candidata do União Brasil ao governo de MS, Rose Modesto
Anderson Viegas/g1 MS
ITBI e tributos: "Mato Grosso do Sul tem uma das cargas tributárias mais altas do Brasil. Eu como deputada federal votei a favor da redução, da fixação do ICMS, da gasolina, da energia, das telecomunicações e não tenho dúvida de que, como governadora, com a responsabilidade de cuidar das contas públicas, mas entendendo que a nossa economia precisa girar de uma outra forma. Quando se reduz impostos a gente consegue gerar mais empregos. Consegue baixar o valor dos produtos. As pessoas conseguem comer melhor. Conseguem trabalho. Conseguem renda e quanto mais consomem, mais o estado vai arrecadar. Então, específicamente na questão dos imóveis e das taxas dos cartórios, a gente precisa ter uma relação com o Tribunal de Justiça. É uma decisão que o governo precisa buscar junto. Não depende só da governadora, mas entendendo a dificuldade que as pessoas passam até por conta das minhas origens, de onde em vim. Eu sei o quanto é dificil para uma família que menos tem comprar uma casa e, às vezes, quando consegue, não consegue o documento porque a taxa é muito alta. Então, nós vamos buscar, com muita responsabilidade, com muita sensibilidade, as instituições que podem estar sentadas na mesma mesa para buscar uma resposta para que a gente consiga trabalhar melhor essa questão. Esse é um compromisso nosso. Baixar os impostos no Mato Grosso do Sul em todas as áreas".
Considerações finais: "Primeiro eu quero agradecer mais uma vez a todos que acompanharam esse debate e dizer que a minha história de vida, a minha trajetória de vida, de onde eu vim, por tudo o que eu passei, a minha experiência como professora 12 anos em sala de aula, cuidando gente. Foi ali que eu aprendi a cuidar de gente, porque o professor não é só aquele que transmite o conhecimento, mas as vezes é meio pai, meio mãe, assistente social ou psicóloga, e ali foi uma grande escola pra mim. Tive a honra de ser vereadora duas vezes na capital, de ter sido vice governadora a qual eu não nego, foi um cargo importante para eu conhecer ainda mais os desafios que nós temos que enfrentar em MS. É uma pena que como vice governadora eu não tinha caneta na minha mão para fazer aquilo que eu vou fazer agora se você me der oportunidade como governadora. A minha experiência de deputada federal, de conhecer Brasília, de saber os caminhos para poder buscar também os investimentos, os projetos estruturais que MS precisa na área de infraestrutura para o turismo e, principalmente na área do desenvolvimento social. Eu sei como fazer porque eu já vivi a dor de saber o é só ter formado porque fui aluna bolsista, a dor de viver na insegurança alimentar. Essa experiência de vida é muito mais importante do que qualquer outro cargo que eu tenha ocupado. Eu venho pedir a você de forma muito humilde, um voto de confiança, não tenha medo de votar em uma mulher, a mulher assim como homem tem preparo, tem inteligência, tem coragem, mas a mulher também tem algo que foi um presente de Deus a nós, a sensibilidade, o dom de cuidar ta muito presente na vida de uma mulher. O MS precisa continuar crescendo no ponto de vista econômico e nós vamos fazer isso, diminuindo os impostos, gerando empregos, a bioceânica que ta chegando ai vai gerar muitas oportunidades, mas tudo isso tem que estar aliado ao atendimento social. Meu número é 44 e eu quero pedir o voto de confiança."

Fonte: https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/eleicoes/2022/noticia/2022/09/06/oito-candidatos-a-governador-de-ms-participam-de-debate-veja-propostas.ghtml

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