Fruta é anti-inflamatória e combate colesterol ruim; pesquisa teve 3 fases. Produto passa por um processo para tirar o cheiro e o gosto forte da fruta.
PIQUI
O óleo passa por um processo para tirar o cheiro e o gosto forte. Os pesquisadores da UnB também descobriram que o fruto ajuda a baixar a pressão, combate a formação de gordura no sangue e o colesterol ruim. Durante dois anos, o óleo de pequi foi usado, como teste, por pacientes com lupus, que é uma doença inflamatória, e atletas que precisam de um esforço físico extremo.
Testes Na primeira fase de testes com o produto, cientistas observaram a capacidade antioxidante do extrato e do óleo de pequi em células cultivadas. Em seguida, testes feitos em camundongos confirmaram as propriedades da planta nativa do cerrado de anular o efeito dos radicais livres, moléculas responsáveis pelo envelhecimento.
Na terceira etapa de testes, o óleo e extrato foram ministrados em um grupo de 60 maratonistas. Segundo a UnB, por exercerem atividade física intensa, eles produzem mais radicais livres.
[caption id="attachment_6027" align="alignnone" width="618"]Exames feitos após a realização de uma maratona mostrou que os atletas que tomaram as cápsulas de óleo e do extrato de pequi tiveram menos danos celulares dos que os que não tomaram.
O professor da UnB Cesar Koppe afirmou que a descoberta pode colaborar para conscientizar as pessoas sobre a importância de preservar o cerrado. "Ainda existem muitas espécies que podem ser trabalhadas: o baru, a arniquinha e o arnicão, todas elas abundantes ainda em áreas de preservação como a Chapada dos Veadeiros", disse.
Fonte: G1 DF